A idade mínima para contratação de guardas prisionais em Nova York será reduzida de 21 para 18 anos, uma decisão impulsionada pela necessidade urgente de preencher vagas devido a uma crise de pessoal.Este cenário complicou-se ainda mais após a demissão de mais de 2.000 guardas,desencadeada por uma greve de uma semana que paralisou o sistema penitenciário do estado.
Na quarta-feira, os legisladores do estado deram sinal verde para essa nova medida, que deverá ser assinada pela governadora democrata Kathy Hochul.
O novo projeto de lei inclui uma série de restrições para os guardas mais jovens, proibindo-os de portar armas de fogo ou transportar detentos fora das instalações. Além disso, durante o primeiro ano e meio em suas funções, eles estarão sob supervisão ao lidar diretamente com os internos.
A proposta de rebaixar a idade mínima surgiu em resposta à saída de guardas em fevereiro, que se manifestaram contra as condições de trabalho adversas. Para conter a situação durante a greve, a governadora foi obrigada a mobilizar a Guarda Nacional do estado para garantir a continuidade das operações nas prisões.
Depois de a greve, que durou cerca de três semanas, terminar sem retorno dos guardas demitidos, Hochul tomou a decisão de não permitir que esses funcionários ocupassem futuros cargos estaduais.
Como consequência da escassez de agentes, o comissário de correção do estado ordenou a libertação antecipada de alguns detentos, embora essa medida seja restrita a aqueles condenados por infrações menores. Detentos envolvidos em crimes mais sérios, como violência sexual e homicídio, não serão elegíveis para essa antecipação de liberdade.
A greve foi desencadeada após um incidente violento em dezembro, quando Robert Brooks foi agredido em uma prisão do interior de Nova York.O episódio, filmado por câmeras corporais, resultou em acusações contra mais de uma dúzia de guardas.
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Matéria original por Brazilianpress
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