Subramanyam Vedam,64 anos,experimentou uma breve liberdade após décadas de injustiça. Embora tenha sido absolvido em outubro, após passar 43 anos encarcerado na Pensilvânia por um crime que nunca cometeu, ele foi rapidamente detido novamente pelos agentes de imigração dos EUA. Em vez de retornar ao convívio familiar, Vedam agora se vê em um novo cenário de batalha jurídica, lutando contra uma ordem de deportação antiga.
Vedam, que foi sentenciado em 1983 pela morte de Thomas Kinser, um companheiro de faculdade, sempre se declarou inocente e recebeu uma sentença de prisão perpétua. De acordo com informações divulgadas pelo Brazilian Press, a reavaliação do caso se deu após a revelação de evidências balísticas que haviam sido omitidas na época de seu julgamento original, o que mudou drasticamente sua situação.
no entanto, sua nova luta jurídica remonta a um passado conturbado. Naturalizado da Índia, Vedam chegou aos estados Unidos quando tinha apenas nove meses, e foi criado na Pensilvânia. Durante a adolescência, ele se envolveu com substâncias ilícitas e, aos 20 anos, recebeu uma condenação por tráfico de LSD. Essa condenação anterior levou à emissão de uma ordem de deportação contra ele em 1999, enquanto ainda cumpria pena pela acusação de assassinato da qual foi recentemente exonerado.
Ao longo de suas quatro décadas de encarceramento, Vedam destacou-se por seu bom comportamento, completou diversos cursos de nível superior e atuou como mentor para outros prisioneiros. Seus representantes legais sustentam que a injustiça vivida por Vedam por tamanha extensão de tempo deveria ser considerada superior a qualquer delito cometido na juventude. ”Quarenta e três anos de detenção injusta superam qualquer erro do passado”, comentou a advogada de imigração Ava Benach em uma declaração à mídia americana. Enquanto aguarda a deliberação das autoridades de imigração, Subramanyam Vedam permanece sob custódia na Pensilvânia.
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