Nova queda nos pedidos de auxílio-desemprego surpreende nos EUA
Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego tiveram uma redução inesperada na semana passada, mas podem permanecer em níveis elevados temporariamente, influenciados pelos impactos dos furacões Helene e Milton, o que complica a análise do mercado de trabalho.
A taxa de desemprego nos Estados Unidos recuou para 4,1% em setembro, comparado a 4,2% no mês anterior. No entanto, ainda está acima dos 3,8% registrados há um ano.
O Departamento do Trabalho divulgou que os novos registros de solicitações de auxílio-desemprego diminuíram em 19 mil na última semana, totalizando 241 mil com ajuste sazonal na semana encerrada em 12 de outubro. Esses números superaram as expectativas dos economistas consultados pela Reuters, que previam cerca de 260.000 solicitações para o período analisado.
A explicação para o aumento repentino nas solicitações na semana anterior foi atribuída ao furacão Helene e posteriormente ao furacão Milton que atingiram a Flórida e outras regiões do sudeste dos EUA no final do mês passado.
Além disso, fatores como a greve envolvendo aproximadamente 33 mil funcionários da Boeing contribuem para complicar a situação do mercado de trabalho. A paralisação já dura um mês e afeta tanto a cadeia produtiva da empresa quanto sua força trabalhista não envolvida na greve. A Boeing já havia enfrentado desafios antes da greve e recentemente anunciou planos para cortar cerca de 17.000 postos de trabalho.
Os trabalhadores elegíveis para receber benefícios do seguro desemprego poderão receber um valor semanal equivalente a aproximadamente metade da média salarial semanal até o limite máximo permitido por lei.
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Matéria original por Brazilianpress
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