Previdência Social nos EUA: Análise Revela Impacto na Distribuição de Riqueza
Análise mostra como a Previdência Social impacta a distribuição de riqueza nos EUA (Foto: Freepik)
Um recente relatório do Escritório de Orçamento do Congresso dos Estados Unidos revelou que os 10% mais ricos controlam atualmente cerca de 60% da riqueza nacional, enquanto metade mais pobre detém apenas 6%. Esses números ilustram as disparidades crescentes no país e destacam o papel crucial da Previdência Social nessa equação.
Enquanto think tanks progressistas continuam a alertar sobre a desigualdade econômica em solo americano, é interessante notar que essas descobertas vêm de uma fonte governamental imparcial, que não hesita em incomodar tanto democratas quanto republicanos com suas conclusões incisivas.
O relatório enfatiza que sem os benefícios da Previdência Social, os números se tornariam ainda mais desequilibrados: os mais ricos controlariam quase 70% da riqueza total do país, enquanto a metade inferior teria acesso a apenas 3%. Esses dados ressaltam a importância crítica dessa rede de proteção social para as famílias americanas de classe média e trabalhadora.
Candidatos à Presidência se Comprometem com o Futuro da Seguridade Social
O futuro do fundo da Previdência Social é incerto e estima-se que ele se esgote em cerca de uma década. Nesse cenário preocupante, tanto o ex-presidente Donald Trump quanto Kamala Harris prometeram tomar medidas para garantir sua sustentabilidade e evitar cortes prejudiciais aos beneficiários.
No Congresso dos Estados Unidos, democratas acusaram os republicanos de planejar cortes nos benefícios ao aumentar a idade mínima para se aposentar. Em contrapartida, membros do partido republicano argumentaram que as
Democratas e Republicanos Divergem Sobre Futuro da Previdência Social nos EUA
O senador democrata Sheldon Whitehouse destacou que, de acordo com dados recentes do CBO, o 1% mais rico detém mais de quatro vezes a riqueza da metade mais pobre da população nos Estados Unidos.
A candidata presidencial Kamala Harris propõe um aumento de impostos para os milionários e bilionários, visando garantir uma contribuição justa para a Previdência Social, conforme sua campanha eleitoral.
Enquanto os democratas defendem aumentar impostos sobre os mais ricos e combater fraudes fiscais para obter recursos extras, a plataforma republicana afirma proteger a Previdência Social sem cortes significativos ou mudanças na idade de aposentadoria.
Riqueza dos Americanos Sob Aumento Massivo desde 1989
Um novo relatório revela que a riqueza total das famílias americanas cresceu quase quatro vezes entre 1989 e 2022, chegando à marca de $199 trilhões após ajustes pela inflação. Esses números foram apontados pela Pesquisa Federal de Finanças do Consumidor.
Pela primeira vez, o relatório incluiu os benefícios projetados da Previdência Social no cálculo das disparidades de riqueza. Cerca de 20% da riqueza total dos EUA é atribuída à Previdência Social, sendo fundamental principalmente para famílias com menor renda.
Embora os benefícios previdenciários representem metade da riqueza dos americanos na base social inferior, eles compõem apenas uma parcela pequena (8%) do patrimônio das camadas superiores. Essa desigualdade tem se expandido ao longo do tempo:
- Em 2022, os top 10% detinham 60% da riqueza total contra os anteriores 56%, enquanto o top 1% passou de controlar 23% em1989 para atuais27%
A concentração desproporcional dessa prosperidade gera preocupações entre analistas econômicos como Mark Zandi da Moody’s Analytics que enfatiza as tendências preocupantes desta questão já se arrastarem por ao menos três gerações prévias.
Os bilionários e a concentração de riqueza nos EUA
No país das oportunidades, a concentração de riqueza é um tema que gera discussões e debates constantes. Segundo um estudo recente, os 10 mais ricos dos Estados Unidos detêm cerca de 60% de toda a fortuna do país.
A disparidade econômica em números
A pesquisa revelou que a desigualdade econômica atingiu níveis alarmantes, com os principais magnatas acumulando uma fatia significativa da riqueza total. Essa discrepância coloca em xeque questões relacionadas à distribuição justa de recursos e oportunidades no país.
O impacto social da concentração de poder financeiro
Além das implicações econômicas, o domínio desproporcional dos mais abastados também tem repercussões sociais. A falta de acesso equitativo a recursos e o aumento da disparidade econômica podem minar o tecido social e minar as bases democráticas da nação.
A necessidade de medidas para combater a desigualdade
Diante desse cenário preocupante, torna-se imperativo adotar políticas públicas que visem reduzir as disparidades econômicas e promover uma distribuição mais equitativa da riqueza. Medidas como impostos progressivos sobre grandes fortunas e investimentos em programas sociais podem ser cruciais para enfrentar esse desafio complexo.
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Matéria original por AcheiUSA
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