Recentemente, o prefeito de Nova York, Eric Adams, lançou diretrizes para funcionários públicos, incluindo aqueles de escolas, hospitais e abrigos, a respeito do que fazer em caso de presença de agentes do ICE. As novas regras já estão gerando polêmica, com oposição de ativistas e políticos.
De acordo com o guia de 11 etapas elaborado pela administração, um dos pontos principais orienta que, se os agentes de imigração aparecerem, os funcionários devem solicitar uma ordem judicial e entrar em contato com o Departamento Jurídico antes de proceder. Uma das orientações também sugere que, se um funcionário se sentir ameaçado ou em situação de risco, deve permitir a entrada dos agentes.
Dentro das diretrizes, está citado: “Caso você se sinta em perigo ou tenha receios sobre sua segurança ou a de outros, deve fornecer as informações requisitadas aos policiais, se disponíveis, ou permitir a entrada deles no local”.
Críticos das novas orientações afirmam que elas provocam incerteza e, de certa forma, parecem apoiar as estratégias de deportação em massa promovidas pelo ex-presidente Donald trump. No último domingo, ocorreram protestos liderados por defensores dos direitos dos imigrantes, manifestando-se contra as instruções recentemente divulgadas pelo prefeito.
Em resposta à controvérsia, um representante do gabinete do prefeito declarou que desinformações sobre as diretrizes estão sendo espalhadas, o que aumenta a ansiedade nas comunidades imigrantes. “Afirmar que Nova York está ordenando que os funcionários abram as portas para a polícia federal é uma inverdade que apenas contribui para a preocupação nas comunidades imigrantes e entre os trabalhadores da cidade. A orientação legal enviada em 13 de janeiro apresenta uma série de orientações para a atuação dos funcionários ao lidarem com a polícia federal que busca entrar em propriedades da cidade”, ressaltou a declaração do gabinete do prefeito.
A comissária de Educação,Melissa Áviles Ramos,também reiterou em uma postagem na plataforma X que as políticas sobre a presença de agentes “não” locais em escolas permanecem inalteradas. Esses agentes não têm acesso às instituições sem uma ordem judicial ou circunstâncias excepcionais.
Grupos de defesa dos imigrantes instam o prefeito Eric Adams a esclarecer suas novas diretrizes e a garantir que elas estejam alinhadas com as leis de santuário da cidade,que visam proteger as famílias imigrantes.
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Matéria original por Brazilianpress
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