Juíza distrital impede novamente ordem de Trump que visa abolir cidadania por nascimento

Uma nova decisão judicial coloca em xeque a ordem de Donald Trump que visa abolir a cidadania por nascimento nos Estados Unidos. A juíza Deborah Boardman afirmou que essa medida desafia 250 anos de história. Esta é a segunda vez que uma liminar é concedida contra a proposta polêmica, que já enfrenta batalhas judiciais desde o início da presidência

Decisão Judicial Interrompe ⁤Novamente Busca de Trump para Abolir Cidadania por nascença

Na última⁣ quarta-feira (5), uma juíza federal emitiu uma nova liminar barrando uma ordem executiva de Donald Trump ⁢que propunha eliminar a⁢ cidadania por direito de nascimento. A juíza Deborah Boardman⁤ destacou que a⁢ iniciativa é possivelmente inconstitucional⁢ e vai contra a⁤ tradição de 250 anos que fundamenta a cidadania nata nos Estados⁣ Unidos.

A decisão de Boardman é um marco⁢ contra a⁢ ordem promulgada por ‌Trump no início de sua presidência e que já enfrentava desafios jurídicos. Anteriormente,uma outra restrição temporária ‌havia sido aplicada,suspensa em 23 de janeiro,o ‌que impediu a sua execução inicial ⁤por duas semanas.

A nova decisão judicial bloqueia a ordem de Trump sobre cidadania por nascimento

De acordo com Boardman, a determinação do presidente “contraria a clareza da 14ª Emenda, desconsidera precedentes da Suprema Corte com 125 anos e fere a narrativa de ‌dois séculos de cidadania ao nascer”.A juíza ainda ⁢complementou que “nenhum tribunal nos EUA validou‌ a ‍interpretação proposta por Trump, e este não será o primeiro”.

O processo foi⁢ movido em Maryland por cinco mulheres grávidas que seriam⁤ afetadas pela execução da ⁤ordem, além de duas‍ organizações defensoras dos direitos‍ dos imigrantes. Boardman, que assumiu o cargo por indicação do ex-presidente‌ Joe Biden, argumentou que a liminar‌ deveria ter alcance nacional​ para proporcionar “alívio completo” pelas questões levantadas.Ela também salientou que “o governo não será prejudicado por uma liminar que⁢ vise impedir a implementação de⁤ uma ordem executiva que pode ser ⁤declarada⁤ inconstitucional”.

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Reportagem original por brazilianpress

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