Bactéria “comedora de pele” causa mortes na Flórida em 2025 e eleva preocupações em todo os EUA

Durante a primeira metade de 2025, a Flórida viu um aumento alarmante nos casos da bactéria Vibrio vulnificus, conhecida como "comedora de pele". Com quatro mortes confirmadas em diferentes condados, o estado se torna o epicentro de infecções nos EUA. Especialistas alertam que a água morna do verão pode intensificar o problema, principalmente para quem tem feridas expostas. O perigo também está presente no consumo de frutos do mar crus, levantando questões cruciais sobre segurança e saúde pública
Bactéria “comedora de pele” causa mortes na Flórida em 2025 e eleva preocupações em todo os EUA

FOTO: Divulgação Twitter/X.

No início de 2025,a Flórida reportou 11 casos de infecção pela bactéria Vibrio vulnificus,com pelo menos quatro registros de óbito. As fatalidades foram diagnosticadas em diversos condados, como Bay, Broward, Hillsborough e St.Johns. Atualmente, o estado é o mais afetado nos Estados Unidos, com os especialistas prevendo um aumento na disseminação durante os meses quentes, quando as águas se aquecem, criando ambiente propício para a bactéria.

A infecção é frequentemente transmitida quando indivíduos com lesões ou cortes entram em contato com águas poluídas, comum em estuários e canais costeiros. Além disso, o consumo de frutos do mar crus ou mal preparados constitui outro fator de risco. O avanço da infecção pode ser veloz; os primeiros sinais incluem erupções cutâneas e febre, que podem evoluir rapidamente para necrose e outros sintomas graves, exigindo intervenções médicas como desbridamento ou até amputação.

Estatísticas revelam que, em 2024, os casos chegaram a 82, resultando em 19 mortes – os números mais altos da década. Esse aumento pode ser atribuído, entre outros fatores, à exposição pós-inundações provocadas por furacões, que favorecem o crescimento bacteriano. O alerta se intensifica, especialmente em agosto, quando as temperaturas das águas costumam alcançar seus níveis máximos.

Médicos enfatizam a necessidade de proteger as feridas antes de entrar em áreas alagadas e realizar a higienização imediata após qualquer contato com águas de lagoas, canais ou praias.Indivíduos com condições de saúde preexistentes, como doenças hepáticas ou renais, estão em risco elevado e devem evitar nadar caso apresentem cortes recentes.A limpeza adequada de frutos do mar antes do consumo é uma medida essencial para prevenir infecções.

Contudo, a resposta mais eficaz para evitar consequências fatais é a detecção precoce dos sintomas e a busca imediata por atendimento médico. Cada minuto é crucial, visto que a bactéria se propaga rapidamente. A Flórida já acendeu um sinal de alerta para a saúde pública neste verão, instigando a atenção de todos.

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