A cearense, natural da cidade do Crato, no interior do Ceará, Bianca Geraldo Noronha, de 28 anos, mora em Connecticut, nos Estados Unidos, há três anos. Desde então, não havia visto efeitos naturais tão fortes quanto os provocados pela tempestade Ida, que castigou o nordeste do País e deixou dezenas de mortos.
O Ida atingiu o sul do país como um furacão de categoria 4 no domingo (30) e foi rebaixado para tempestade tropical na segunda-feira (30). A cidade de Nova York registrou a maior quantidade de chuva em um dia em pelo menos 152 anos.
Bianca narra que, onde mora, o único local onde houve alagamento foi em dois pontos da sua rua. A água, porém, não atingiu seu condomínio, mas isso porque ela mora na parte mais alta da rua.
“Eu saí de manhã para trabalhar hoje muito cedo, eram sete horas e tinha dois pontos críticos interditados pela polícia. No restante da cidade eu ainda não tenho notícia. Somente por enquanto que eu sei somente na rua mesmo. [A enchente] atingiu uma concessionária de carros usados e muitos veículos ficaram debaixo d’água”, diz.
Na região de Nova York, foram registrados quase 9 centímetros de chuvas em apenas uma hora na noite de quarta-feira (1º), superando de longe o recorde anterior de 4,9 centímetros, registrado na passagem do furacão Henri, há apenas 11 dias. Em Connecticut, onde a cearense mora, há registro de mortos e, pelo menos, 17,9 mil pessoas ficaram sem energia.
De acordo com Bianca, pessoas que moram na área avisaram para ela não sair de casa, após os alertas de ameaças climáticas do governo chegarem pelo seu celular. “Então toda hora estavam chegando avisos nos celulares, e todo mundo avisando para não sair de casa, ter cuidado que ia ter enchente, que ia ter muitos ventos fortes e tal.”
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