
Imagens impressionantes mostram um pitbull inicialmente arredio se acomodando no colo de Bruno, enquanto um pinscher ansioso se deixa examinar sem resistência. O método empregado por ele, que combina movimentos corporais sutis, cromoterapia e musicoterapia, tem atraído não apenas curtidas nas redes sociais, mas também um profundo respeito por sua abordagem ética em relação aos animais.
“Animais doentes não podem esperar”, ressalta Bruno, que há oito anos se dedica à clínica veterinária e desenvolveu suas próprias técnicas para acolher cães com comportamentos desafiadores. Ele acredita que seu trabalho não só proporciona alívio aos pets, mas também diminui os riscos em procedimentos que exigem uma abordagem delicada.
A união entre ciência e empatia
Bruno desenvolveu um método próprio para interagir com cães que apresentam estresse ou agressividade. Em oposição às táticas tradicionais, que muitas vezes envolvem contenção física, ele investe em um vínculo emocional e observação atenta do animal.
“Combino movimentos corporais sutis,cromoterapia e musicoterapia. Às vezes, até me movimento em sincronia com eles. Isso cria um espaço de segurança”,explicou ao G1. Contudo, ele enfatiza que nem todos os animais respondem bem a essa técnica, e respeitar os sinais que eles demonstram é essencial.
“Caso o animal tenha problemas de locomoção ou coluna,por exemplo,busco alternativas que garantam seu conforto. O foco é assegurar que se sintam seguros e respeitados”, complementa.
Histórias inspiradoras
Foi entre os pacientes considerados “difíceis” que Bruno encontrou sua verdadeira vocação. Sempre que um cão era recusado por conta de sua agressividade, ele se oferecia para tentar tratá-lo.”Assumi vários casos que outros veterinários não aceitavam. Essa facilidade me acompanha naturalmente. Minha missão é cuidar do animal enfermo, mesmo que ele chegue à clínica em estado agressivo”, compartilha.
Ele argumenta que a sedação não é ideal em muitos casos, especialmente para animais idosos ou com problemas respiratórios. Por isso, desenvolveu uma abordagem mais humanizada, que minimiza o estresse e os riscos durante os cuidados.Construindo confiança através do respeito
Um dos momentos mais marcantes dos vídeos de Bruno é quando ele dança suavemente com os animais.
“Quando os levanto,eles perdem a base de apoio e isso os impede de se comportar de forma agressiva. Eles percebem que não estou ali para machucá-los e, assim, se entregam“, relata.
É nesse instante de confiança que Bruno consegue administrar injeções, fazer coletas de sangue e examinar a saúde bucal dos pets.”É uma combinação que envolve domínio, respeito e confiança. Quando o animal compreende que não sofrerá, tudo flui de maneira harmoniosa”, conclui.
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Matéria original por Só notícia boa.
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