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Foi-se o tempo em que os profissionais financeiros faziam parte do cenário do escritório como cubículos, salas de conferência e máquinas de café. Hoje, eles estão lutando contra os grilhões da dinâmica do espaço de trabalho convencional, ressaltando a importância primordial da flexibilidade.
Diante dos mandatos de atendimento de escritório tão rígidos quanto um trapézio, os profissionais financeiros levantam a voz em coro de desafio. O ultimato que entregam é tão claro quanto um balanço bem auditado – adapte-se a modelos de trabalho flexíveis ou enfrente uma torrente de demissões. Eles são tão diretos e diretos quanto uma transação em dinheiro: se você insiste que eu renuncie ao conforto do trabalho remoto para estar fisicamente presente cinco dias por semana, não se surpreenda ao encontrar minha carta de demissão em sua mesa.
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Um pulso no mercado: pesquisa revela a dura verdade
Este clamor por mudança não é apenas um palpite ou um sentimento passageiro; é substanciado por dados concretos. A última pesquisa do MLIV Pulse serve como um outdoor para essa mudança radical nas preferências de emprego. 48,5% dos investidores profissionais expressaram abertamente sua disposição de abandonar o barco se suas funções exigissem uma presença no escritório em tempo integral.
As ondulações persistentes dessa postura desafiam os arranjos de trabalho tradicionais, bem como o despertar matinal que traz o sonhador de volta à realidade. Pesos-pesados de Wall Street, como o JPMorgan Chase, já estão pisando nesse terreno instável, pressionando pelo retorno aos horários de escritório em tempo integral. No entanto, sua insistência em modelos de trabalho arcaicos pode ser tão bem-sucedida quanto tentar convencer um velocista experiente a trocar seus tênis de corrida por nadadeiras – fora de sincronia com a realidade.
Flexibilidade é o futuro: mudanças na dinâmica do emprego
O jogo do emprego se metamorfoseou e o livro de regras tradicional foi jogado pela janela. Nesse novo cenário, os trabalhadores valorizam a autonomia em detrimento da obediência, assim como os gatos preferem a independência a seguir obedientemente todos os caprichos de seus humanos. O mercado também parece estar sintonizado com essa frequência, com mais de dois terços dos bancos oferecendo algum tipo de acordo de trabalho flexível.
Imagine este cenário: passar de dois para três dias no escritório pode gerar algum descontentamento, semelhante a um aficionado por café sendo solicitado a suportar descafeinado. Mas quando esse número chega a quatro, o murmúrio pode explodir em uma sinfonia de protesto.
O setor financeiro tem registrado um aumento nas demissões, mas os profissionais do setor seguem firmes. A pesquisa MLIV Pulse esclarece que as demissões tiveram pouca ou nenhuma influência na escolha de trabalhar no escritório. É como se estivessem assistindo a uma tempestade da segurança de sua casa – conscientes, mas aparentemente não afetados. Sim, encontrar um emprego com um horário mais flexível em tal clima pode ser mais desafiador do que decifrar os mistérios do mercado de ações, mas a convicção de trabalho flexível permanece incólume.
Um medo real ressoa entre os funcionários de que ceder até mesmo um pouquinho de flexibilidade poderia abrir uma caixa de Pandora, levando-os a uma ladeira escorregadia para o trabalho de escritório em tempo integral. É um cabo de guerra de alto risco, com funcionários firmes em sua determinação de não serem puxados de volta para o modelo rígido de trabalho de escritório.
Já vi esse medo quando dirijo grupos focais para empresas de serviços financeiros para ajudá-las a descobrir seus acordos de trabalho híbrido. Os funcionários estão prontos para abandonar o navio se sua flexibilidade for prejudicada, e o UBS e outros bancos que oferecem acordos de trabalho mais flexíveis já conquistaram talentos de bancos menos flexíveis.
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Cumprimento ou desafio: A resposta aos mandatos das empresas
Apesar do clamor por flexibilidade, cerca de 86% dos profissionais financeiros cumprem os mandatos das suas empresas. Eles representam a maioria silenciosa que, apesar de seu descontentamento, se prepara para o trânsito da hora do rush e se conforma com a rotina do escritório. Essa conformidade, no entanto, assemelha-se mais a uma trégua incômoda entre facções rivais do que a um acordo harmonioso.
Para aqueles que escolhem o caminho menos percorrido e ignoram esses mandatos, as repercussões parecem ser tão raras quanto uma lua azul. Dos 1.320 entrevistados, apenas 28 relataram qualquer forma de repreensão gerencial ou de RH por sua não conformidade.
Aqui está o que pensar: até mesmo o ritual sagrado de almoçar ou beber depois do trabalho está passando por uma mudança tectônica. A pesquisa MLIV Pulse mostra que os profissionais financeiros, apesar de suas carteiras mais pesadas, estão dominando seus gastos durante a semana. A mudança é tão gritante quanto ver um viciado em fast-food se transformar em um bebedor de suco verde da noite para o dia.
Não são apenas as corporações que sentem os tremores dessa mudança, mas as próprias cidades também são apanhadas nesse maremoto de transformação. Os outrora movimentados centros de metrópoles como Nova York, Chicago, São Francisco e Filadélfia estão ofegantes enquanto o trabalho remoto consome seu movimentado comércio durante a semana. É como observar um outrora próspero recife de coral sendo lentamente sufocado pelo aumento da temperatura do mar. A perda é palpável.
No entanto, nem tudo são más notícias. Os subúrbios estão ganhando o que os centros estão perdendo. Ao trabalhar remotamente, os profissionais financeiros ainda pedem comida para viagem, mas não do centro da cidade.
Abraçando a mudança ou enfrentando as consequências
O veredicto foi divulgado e o júri de profissionais financeiros falou em uníssono. A flexibilidade nos horários de trabalho não é apenas uma vantagem desejável; é uma condição inegociável de emprego. Assim como a transição dos livros contábeis em papel para as planilhas digitais, a transição para o trabalho flexível e remoto não é mais uma previsão para o futuro; é uma realidade do presente. Para se manterem relevantes no jogo, as empresas precisam seguir as novas regras. Tentar impor modelos de trabalho antiquados a uma força de trabalho que exige flexibilidade é como tentar encaixar um pino quadrado em um buraco redondo – simplesmente não vai funcionar. Se as organizações não se adaptarem a essa mudança de maré, poderão se ver sozinhas nas margens, vendo seu banco de talentos se esvair na jangada da flexibilidade.
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