By Taynah Monick
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A obesidade é classificada como uma doença crônica, com origem multifatorial, pode ter como causa inicial genética, endócrina ou a relação do individuo com o ambiente. É um sério problema de saúde publica com implicações para a sociedade e os sistemas de saúde.
As consequências associadas a obesidade englobam tanto elevados custos médicos quanto diversos prejuízos sociais associados a diminuição da qualidade de vida, problemas de ajustes sociais, perda de produtividade, aposentadoria e morte precoce.
Quem é considerado obeso?
Indivíduos com o Índice de Massa Corporal (IMC) acima de 30 Kg/m2 são considerados obesos e sobrepeso acima de 25. O IMC é calculado dividindo a massa do individuo (KG) pelo quadrado da altura (metros). Segundo a OMS Grau l: com IMC entre 30 e 34,9; Grau ll: com IMC entre 35 e 39,9; e Grau lll: com IMC acima de 40.
Diante desse desafio enfrentado pela sociedade moderna, muitas pesquisas são desenvolvidas sobre esse tema, uma delas publicada pela revista The New England Journal of Medicine trouxe luz a utilização da semaglutida para o tratamento da obesidade, em um estudo que contou com a participação de 1961 adultos, com resultados animadores após aproximadamente um ano e meio de tratamento, tendo como prioritária a aplicação de medidas que alteraram o estilo de vida dos participantes nos quesitos prática de exercício físico e dieta balanceada, ou seja os bons resultados alcançados não foram obtidos apenas com o uso do medicamento.
O semaglutida é um análogo de GLP1 (imita os hormônios liberados no trato gastrointestinal após as refeições que estimulam a produção de insulina), usado por via injetável para o tratamento da diabetes tipo 2 em adultos desde 2017, atua reduzindo a glicose sanguínea, estimulando a secreção de insulina, reduz o apetite e a preferencia por alimentos ricos em gorduras, culminando na redução do peso corporal por isso foi recentemente aprovado pela FDA (Food and Drug Administration) como adjuvante ao tratamento da obesidade.
Segundo representante da FDA, novas opções de tratamento são necessárias, 70 % dos adultos americanos tem obesidade ou excesso de peso. Ter obesidade ou excesso de peso é um problema de saúde sério associado a algumas das principais causas de morte, incluindo doenças cardíacas, derrame e diabetes, e está ligado a um risco aumentado de certos tipos de câncer.
Declara ainda que perder de 5% a 10% do peso corporal através da dieta e do exercício físico tem sido associado a um risco reduzido de doenças cardiovasculares em pacientes adultos com obesidade ou excesso de peso.
Claramente esse medicamento pode ser um bom auxílio em alguns casos, mas não se engane! Não existe tratamento para obesidade eficaz, sem está pautado em mudança do estilo vida, com a prática regular de exercício físico e alimentação equilibrada de acordo com as necessidades de cada ser humano.
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