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Secretário de Segurança Nacional avisa que ilegais não ficarão nos EUA

O secretário de Segurança Nacional, Alejandro Mayorkas, afirmou na segunda-feira em Miami que o programa humanitário para cubanos, venezuelanos, haitianos e nicaraguenses aplicado desde o início de janeiro reduziu em 90% a chegada irregular desses migrantes ao país. Em ato realizado no Little Haiti Cultural Center, em Miami, Mayorkas, nascido em Havana em 1959, defendeu

O secretário de Segurança Nacional, Alejandro Mayorkas, afirmou na segunda-feira em Miami que o programa humanitário para cubanos, venezuelanos, haitianos e nicaraguenses aplicado desde o início de janeiro reduziu em 90% a chegada irregular desses migrantes ao país.

Em ato realizado no Little Haiti Cultural Center, em Miami, Mayorkas, nascido em Havana em 1959, defendeu que é preciso vir para os Estados Unidos “legalmente e sem correr riscos”, numa aparente referência aos muitos cubanos e haitianos que chegam pelo mar em barcos rudimentares com destino a este país.

A visita de Mayorkas a esta cidade visa explicar a política de imigração do governo de Joe Biden e o recém-aprovado programa de “liberdade condicional humanitário” para cubanos, haitianos e nicaraguenses, que ampliou o que já existia desde outubro para os venezuelanos.

Esse programa, contestado na Justiça pelos procuradores-gerais dos estados republicanos, permite que até 30.000 desses migrantes entrem no país todos os meses desde 6 de janeiro, que devem atender a alguns requisitos, como ter um “patrocinador” que os sustente financeiramente e cubra sua despesas com saúde.

A licença é de dois anos e permite que eles trabalhem.

Quem entra ilegalmente enfrenta a deportação, de acordo com este programa humanitário que leva em conta a difícil situação política e econômica dos quatro países.

“Quem vier ilegalmente não poderá ficar”, reiterou Mayorkas, que disse que a questão da migração cubana o toca pessoalmente desde que ele e seus pais tiveram que deixar Cuba em 1960.

O secretário de Segurança Interna enfatizou que o governo Biden quer “uma solução” para o problema da imigração” e falou sobre isso com seus homólogos latino-americanos na última Cúpula das Américas.

Depois do encontro em Little Haiti com a comunidade haitiana, Mayorkas dirigiu-se ao Santuário de l’Hermitage of Charity em Miami, onde se encontrou com representantes da grande comunidade cubana de Miami, cidade que acolhe a maior parte dos migrantes dos quatro países abrangidos pelo programa humanitário.

Ele também teve uma reunião com o pessoal do Departamento de Segurança Interna, incluindo oficiais da Guarda Costeira.

O Departamento de Segurança Interna (DHS), também responsável pela política migratória, divulgou na quarta-feira passada que a chegada irregular aos Estados Unidos de cubanos, haitianos e nicaraguenses diminui 97% em janeiro em relação a dezembro, período em que a política que permite que os nacionais desses três países e os venezuelanos, que já poderiam ser expulsos desde que tiveram o benefício da liberdade condicional humanitária meses atrás, começaram a ser implementados. Os dados do DHS de janeiro são preliminares e incluem apenas o número de migrantes detidos ao cruzar a fronteira e não os que conseguem entrar em território norte-americano sem serem detectados pelas autoridades.

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