Mounjaro é a chave para combater o Alzheimer? Estudo brasileiro explora impactos na memória

Cientistas da UERJ estão em busca de respostas sobre a caneta Mounjaro, originalmente criada para diabetes e emagrecimento. Agora, eles investigam se ela pode oferecer melhorias na memória e frear o Alzheimer. As descobertas iniciais têm despertado curiosidade e esperança sobre o potencial da tirzepatida
Mounjaro é a chave para combater o Alzheimer? Estudo brasileiro explora impactos na memória
Pesquisadores da UERJ investigam o potencial do Mounjaro no combate ao Alzheimer
Cientistas brasileiros da UERJ querem saber se a caneta Mounjaro funciona para frear o Alzheimer.
A busca por novas soluções no tratamento do alzheimer ganhou um novo capítulo com a pesquisa dos cientistas da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ). A equipe está avaliando se o Mounjaro, uma caneta já reconhecida por sua eficácia no tratamento do diabetes e na redução de peso, pode também oferecer benefícios significativos na preservação da memória. Tais investigações surgiram após dados preliminares indicarem que a substância tirzepatida, contida no medicamento, está associada à melhoria cognitiva.
Conduzido pelo professor Carlos Alberto Mandarim-de-Lacerda, o estudo visa analisar as interações da tirzepatida através de testes cognitivos e avaliações morfológicas do cérebro, os quais têm como objetivo confirmar se os resultados observados em estudos anteriores se replicam em diferentes situações experimentais.
Conexões entre Diabetes e Alzheimer
Os pesquisadores enfatizam a relação significativa entre o diabetes tipo 2 e a doença de Alzheimer, com alguns especialistas até descrevendo esta última como “diabetes tipo 3”. Essa interligação se dá principalmente pelo fato de que muitos pacientes com Alzheimer também apresentam diabetes tipo 2. “O interesse em explorar medicamentos já utilizados na terapia do diabetes se torna natural”,comentou Mandarim-de-Lacerda.
Etapas do Estudo Avançam com Esperança
O projeto da UERJ está sendo dividido em duas fases distintas.A primeira se concentra no uso de tirzepatida em ratos fêmeas que enfrentam obesidade, diabetes e menopausa, com foco na análise das proteínas cerebrais que estão ligadas ao hipotálamo, uma região susceptible a neuroinflamações. A segunda fase envolve ratos machos que passarão por estímulos projetados para induzir perda de memória, seguidos pelo tratamento com a mesma substância do mounjaro.
A presidente da FAPERJ, Caroline Alves, expressou otimismo quanto ao impacto que essa investigação pode ter: “Essas doenças afetam milhões de brasileiros e as opções disponíveis ainda são limitadas. essa pesquisa pode ser um passo importante para abrir novas avenidas na prevenção e tratamento do Alzheimer, diabetes e obesidade, trazendo grande orgulho para a ciência fluminense”, afirmou.
A equipe já publicou resultados preliminares em revistas científicas de prestígio, incluindo diabetes, Obesity and Metabolism (DOM) e Life sciences, demonstrando os efeitos da tirzepatida em modelos com obesidade, menopausa e diabetes tipo 2.
Cientistas estudam a conexão entre caneta emagrecedora Mounjaro e a doença alzheimer

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