Avanço na ciência! Um estudo descobriu que a injeção de células-tronco no cérebro de pacientes com esclerose múltipla pode impedir o avanço da doença. O ensaio em fase inicial foi feito em 15 pacientes com esclerose múltipla secundária. Segundo o estudo colaborativo feito por cientistas da Europa e Estados Unidos, o procedimento é seguro, bem tolerado e tem um efeito duradouro que parece proteger o cérebro de maiores danos. A expectativa é que o estudo promissor, publicado na revista Cell Stem Cell, leve a novos ensaios clínicos e possa fornecer tratamento da doença progressiva. Esclerose múltipla Quase 2 milhões de pessoas em todo o mundo têm esclerose múltipla. Ela é uma doença que afeta o cérebro e a medula espinhal, causando problemas de visão, movimento e equilíbrio. Alguns tratamentos ajudam, mas dois terços dos pacientes acabam desenvolvendo uma fase mais grave da doença, cerca de 25 a 30 anos após serem diagnosticados. Ler mais notícia boa Injeção de células-tronco no coração reduz em 58% inflamação e infarto 5ª pessoa é curada do HIV. Fez transplante de células-tronco Cientistas testam células-tronco com sucesso para cura do diabetes Menina de 4 doa células-tronco e salva irmão no 1º aniversário dele O estudo Para o estudo médico, as células-tronco foram retiradas do tecido cerebral de um feto que não sobreviveu. Após o tratamento, os pacientes foram monitorados por 12 meses, sem ocorrer mortes ou efeitos colaterais graves relacionados ao tratamento. Só alguns efeitos temporários ou reversíveis, como pequenas infecções e tremores, foram observados. Resultados No começo do estudo, a maioria dos pacientes usava cadeiras de rodas e tinha elevados níveis de incapacidade. No ano seguinte ao tratamento, a situação não piorou. Apesar de ser emocionante, outros cientistas dizem que mais ensaios clínicos são necessários. Mas de todo forma é um passo positivo para uma nova forma de tratar pessoas com esclerose múltipla. Vamos aguardar as próximas descobertas e torcer para que saiam logo! Com bons resultados na primeira parte, o estudo pode avançar para a próxima fase de ensaios clínicos. – Foto: reprodução/canva Com informações de Independent. Confira o link original do post
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