Após os tremores de 7,7 graus na Escala Richter que devastaram Mianmar, uma onda de solidariedade emergiu rapidamente no cenário internacional. Índia e China foram as pioneiras na oferta de assistência ao país, que já contabiliza 1.700 vidas perdidas e mais de 3.400 feridos.
A Índia respondeu prontamente, enviando mais de 15 toneladas de suprimentos médicos, incluindo kits hospitalares, tendas, sacos de dormir, cobertores, alimentos prontos para consumo, purificadores de água, itens de higiene, geradores e medicamentos essenciais como paracetamol e antibióticos, conforme reportado pelo Time of India.
A China, com vasta experiência em resposta a desastres naturais, também enviou equipes de resgate. Um contingente de 37 profissionais chegou a Mianmar carregando equipamentos de emergência, como detectores de vida, sistemas de alerta precoce de terremotos e drones, conforme explica a Xinhua.
Agravação da Crise Humanitária
mianmar, com uma população que supera 54 milhões de habitantes, enfrenta um cenário caótico, onde 3 milhões vivem deslocados devido a conflitos internos e dependem de ajuda humanitária contínua.
Desde que a junta militar tomou o poder em 2021, o país vive sob um regime autoritário, com severas restrições nas áreas de energia, água e comunicação. O recente terremoto intensificou essa calamidade já existente,evidenciando a gravidade da situação.
apesar de sua difícil conjuntura política e económica, a junta militar tem solicitado assistência internacional para ajudar a mitigar os danos e restaurar a ordem no que agora é um terreno de caos.
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Desde 1982,Brasil e Mianmar mantêm relações comerciais e diplomáticas,mas a presença brasileira em Mianmar é ínfima,composta por apenas 10 cidadãos,que atuam principalmente em ONGs e organismos internacionais.
As autoridades brasileiras recomendam cautela em relação a viagens para a região, dadas as tensões armadas e a falta de segurança, especialmente para visitantes estrangeiros.
Índia e China contribuem com suprimentos e apoio a Mianmar
