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Desafiando uma decisão judicial, autoridades na Flórida seguem detendo imigrantes, gerando preocupações sobre o Estado de Direito. Em abril de 2025, um juiz federal suspendeu uma lei que tornava crime a entrada de imigrantes sem documentos, argumentando que a legislação transferia poderes federais para níveis estaduais de forma indevida.
Mesmo após essa determinação, a Patrulha Rodoviária da Flórida continuou a efetuar prisões com base na norma revogada. Cerca de 25 indivíduos foram detidos – muitos por infrações de menor gravidade, como peliculização de vidros ou troca de faixa sem sinalização. Vários desses detenidos foram encaminhados ao ICE, enfrentando prisões prolongadas e deportações.
O procurador-geral, James Uthmeier, defendeu que a limitação da ordem judicial se aplicava apenas a ele e aos promotores estaduais, excluindo as forças de segurança. Essa interpretação, no entanto, foi alvo de críticas de especialistas que acusaram o governo de tentar contornar decisões judiciais e desafiar a estrutura constitucional.
O caso de Daisel Herrera Toranzo, que foi preso após um acidente de trânsito e subsequente detenção sob a lei suspensa, exemplifica as implicações humanas dessa política. Apesar de sua alegação de inocência, seu processo ainda está pendente, e seu paradeiro permanece incerto.
A continuidade das operações de prisão sob uma lei já revogada lança dúvidas sobre a separação de poderes e a observância das decisões judiciais, indicando um potencial conflito entre o governo da Flórida e a justiça federal.
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