Com gastos de quase US$ 1 milhão em voos com imigrantes, o governador Ron DeSantis reivindicou a responsabilidade pelos voos como parte de uma campanha para chamar a atenção para o que ele considerou políticas de fronteira fracassadas de Biden
Da Redação – Com iniciativa considerada indevida, a Flórida pagou quase US$ 1 milhão para organizar dois conjuntos de voos para transportar cerca de 100 imigrantes que entraram no país ilegalmente para Delaware e Illinois, de acordo com documentos divulgados na sexta-feira pelo “Departamento de Transportes da Flórida”.
Os voos seriam uma continuação dos voos de 14 de setembro do Texas para Martha’s Vineyard, que levaram 49 imigrantes, em sua maioria venezuelanos, para a ilha de Massachusetts, onde o ex-presidente Barack Obama é dono de uma mansão. As autoridades locais não foram informadas com antecedência de que os imigrantes estavam chegando.
O governador Ron DeSantis reivindicou a responsabilidade pelos voos como parte de uma campanha para chamar a atenção para o que ele chamou de políticas de fronteira fracassadas do governo Biden. Ele estava se juntando ao governador do Texas, Greg Abbott, na tática de enviar migrantes para redutos democratas sem aviso prévio.
A Vertol Systems Company de Destin, Flórida, foi contratada para organizar os voos e enviou um funcionário à capital do estado de Tallahassee para pegar uma cópia impressa de um cheque de US $ 950.000 depois que o estado não recebeu a papelada para um depósito direto na conta da empresa , de acordo com os documentos.
O voo foi descrito como um movimento político do governador republicano da Flórida, Ron DeSantis, para polir sua imagem junto aos eleitores conservadores está sob investigação. Lembrando que DeSantis está concorrendo à reeleição este ano e é um possível candidato presidencial em 2024.
O órgão de vigilância interno do Departamento do Tesouro está investigando se o governador Ron DeSantis usou indevidamente a assistência federal à pandemia de Covid-19 para transferir imigrantes indevidamente para ilha de Martha’s Vineyard como parte de suas tentativas de “transportar imigrantes ilegais para destinos considerados santuários”.
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