Entrou em vigor à medida que descarta a obrigatoriedade do uso de máscara em voos nacionais, trens, metrô e ônibus dos EUA. Para voos internacionais, a “Associação Internacional de Transporte Aéreo”, diz que cabe a cada empresa aérea decidir as normas para o embarque
Da Redação
Após discussões em voos, com passageiros que se recusavam a usar máscara de proteção contra Covid-19 – entre outros episódios de discórdia que gerou bate-boca –, nos EUA o uso de máscara não é mais obrigatório em voos nacionais, trens, metrô e ônibus – medida que entrou em vigor na segunda-feira –, segundo determinação do governo de Joe Biden.
No entanto, de acordo com o “Centros de Controle de Doenças – CDC” –, é preciso cautela no uso da máscara nesses ambientes, ou seja, de não liberar totalmente, embora a “Administração de Segurança em Transporte (TSA)”, responsável pelo policiamento do uso da máscara, não exigirá que pessoas cumpram a determinação do CDC.
A decisão dá a aeroportos, sistemas de transporte público, companhias aéreas e serviços de compartilhamento de carros a opção de manter as regras sobre o uso de máscaras ou abandoná-las completamente, resultando em regras que variam de acordo com a cidade e o modo de transporte.
A medida vale para o território dos EUA, no entanto, para voos internacionais, a “Associação Internacional de Transporte Aéreo”, diz que cabe a cada empresa aérea decidir as normas para o embarque que podem ou não exigir o uso de máscara.
O governo anunciou a medida depois que uma juíza americana declarou ilegal a obrigatoriedade federal do uso de máscaras no transporte público dos EUA. A medida era objeto de uma batalha judicial.
A magistrada Kathryn Kimball Mizelle, de Tampa, Flórida, determinou que os CDC ultrapassaram sua autoridade ao impor a exigência, que se aplica a aviões, trens, metrô e ônibus, entre outros.O governo está avaliando quais serão seus próximos passos, mas, por enquanto, não há obrigatoriedade.
Nas últimas semanas, o governo de Biden vem sofrendo uma crescente pressão para flexibilizar ou anular a medida. Cerca de vinte estados liderados por republicanos e várias grandes companhias aéreas pediram o fim do uso obrigatório de máscaras nos aviões e outros meios de transporte público. Na semana passada, as autoridades federais decidiram estender a exigência até pelo menos 3 de maio.