A FDA acaba de aprovar um medicamento inovador que promete estender a vida de cães mais velhos, marcando um marco significativo na medicina veterinária. Desenvolvido pela startup Loyal, esse remédio oferece nova esperança para os donos que buscam aumentar a longevidade e a qualidade de vida de seus fiéis companheiros. Embora cientistas ressaltem que não se trata de uma “pílula mágica”, essa descoberta representa um progresso notável nos cuidados para animais mais velhos, permitindo que tenham uma velhice mais vibrante e ativa.
Intitulado LOY-002, este é um comprimido diário destinado a cães com mais de 10 anos que pesam pelo menos 6,3 kg. O seu funcionamento simula os efeitos positivos da restrição calórica,que é conhecida por retardar o envelhecimento em várias espécies,sem que seja necessário que os cães diminuam a ingestão alimentar.O modo de ação do LOY-002 está ligado à diminuição dos níveis do hormônio IGF-1 (fator semelhante à insulina 1), que está implicado na aceleração da degeneração celular, especialmente em raças maiores.
Conforme dados apresentados pela própria Loyal, a utilização contínua do LOY-002 pode aumentar a expectativa de vida de cães idosos em pelo menos um ano, além de reduzir o risco de doenças típicas da terceira idade, como problemas cardíacos e renais, bem como inflamações crônicas. O medicamento favorece um metabolismo mais saudável, ajudando a mitigar os desgastes naturais do corpo ao longo do tempo. A empresa planeja vender esse importante avanço veterinário por um preço estimado de cerca de $ 100 mensais, visando a acessibilidade para que o maior número possível de cães idosos possa usufruir do tratamento.
A FDA concedeu ao LOY-002 a designação de “expectativa razoável de eficácia” (RXE), permitindo a comercialização do produto enquanto a empresa continua a reunir dados sobre sua segurança e efetividade. Esse status representa um importante avanço regulatório que pode viabilizar a chegada do medicamento ao mercado até o final de 2026, após a aprovação final da agência.
Além disso,essa descoberta abre um leque de possibilidades para inovações na medicina humana. A biologia e os fatores ambientais que cães e humanos compartilham tornam os estudos envolvendo animais de estimação cruciais para a compreensão do envelhecimento e para o desenvolvimento de tratamentos de longevidade que possam beneficiar também os seres humanos.
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