A família da soldado Anna Laura Costa, 22, morta pelo companheiro, Luís Antônio Gomes Akay, em Los Angeles (EUA), ainda tenta localizar o corpo da jovem e revelou como o homem, por mensagens de texto e áudios, tentou fazê-las crer que a vítima estaria viva e que ele desconheceria o paradeiro dela. A informação foi confirmada pela mãe de Anna Laura, Erbena Costa, em entrevista ao programa “Encontro”, da TV Globo, na manhã de hoje.
Segundo Erbena, Luís chegou a contar que procurou a polícia para comunicar o desaparecimento antes de finalmente confessar o crime. Em uma das conversas trocadas por um aplicativo de mensagens, exibidas na TV, ela se diz preocupada com o paradeiro da filha, com quem conversava todos os dias. Luís responde então que a viu pela última vez no hotel em que estavam hospedados e disse: “estou aqui à disposição, qualquer hora, pode me ligar ou mandar mensagem”.
Em áudio trocado com uma tia da jovem, Luís chega a dizer que teria sido “diversas vezes” desencorajado pela polícia a registrar o desaparecimento da jovem. “Sabe o que a mulher falou? Falou: ‘Ela não está desaparecida. Ela pegou um voo de volta para casa e ela simplesmente não quer estar mais com você’”, afirmou — ele contou ainda que após desentendimento, Anna teria saído do quarto e não voltado.
A mãe de Anna contou que chegou a conhecer o suspeito pessoalmente quando visitou a filha nos EUA. “Até então, ele parecia uma pessoa normal. Conversamos um pouco, percebi que ele era muito diferente dela, porque ela é uma menina muito jovem, com 22 anos, ele já tinha 36 anos”, disse. Anna Laura morava nos Estados Unidos desde 2016, quando saiu de Santarém (PA) ainda adolescente. Ela fez ensino médio e graduação no país norte-americano. Até a manhã de hoje, o corpo dela não tinha sido encontrado pelas autoridades dos EUA. A tempestade intensa que atinge Los Angeles dificulta as buscas.
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