EUA cria a força Alpha, grupo criado para combater tráfico de imigrantes na fronteira dos EUA

A força-tarefa Alpha se concentra em organizações que operam ao sul da fronteira dos Estados Unidos, para levar imigrantes clandestinos até o país. “Nosso objetivo é perseguir o comando, os líderes das organizações”, afirma ele. O grupo foi formado em junho de 2021, para reunir as investigações e acusações dos departamentos de Justiça e de

A força-tarefa Alpha se concentra em organizações que operam ao sul da fronteira dos Estados Unidos, para levar imigrantes clandestinos até o país. “Nosso objetivo é perseguir o comando, os líderes das organizações”, afirma ele.

O grupo foi formado em junho de 2021, para reunir as investigações e acusações dos departamentos de Justiça e de Segurança Interna dos Estados Unidos contra essas organizações. Ele envolve desde fiscais federais no sul do país até agentes da Patrulha de Fronteira, do FBI e da agência antidrogas (DEA).

Além disso, em coordenação com o Departamento de Estado, o grupo procura, desde o início, melhorar a coordenação com os governos do México, Guatemala, Honduras e El Salvador para desarticular redes de tráfico ilícito de migrantes. A novidade é que eles começaram a trabalhar “sob um único propósito, do ponto de vista de uma organização que pode recolher provas e inteligência, encaminhando os casos para o processo civil”, explica o outro diretor da JTFA, Ian Hanna.

O grupo foi criado pelo governo americano em um momento em que a detenção de estrangeiros na fronteira com o México atingia níveis nunca vistos em mais de uma década e a imigração se firmava como um dos temas políticos mais sensíveis em Washington.

Nos seus três primeiros anos de existência, a JTFA conseguiu realizar mais de 300 prisões nacionais e internacionais, além de mais de 240 condenações nos Estados Unidos, segundo um recente balanço oficial. Em relação a 2020, as acusações por tráfico ilícito de estrangeiros nos Estados Unidos aumentaram em cerca de 25%. Os diretores do grupo Alpha destacam que estes casos, em sua maioria, envolveram líderes de organizações criminosas, não os migrantes que cruzaram a fronteira ilegalmente.

Outros resultados atribuídos ao trabalho da JTFA chamaram a atenção um exemplo é o da hondurenha María Mendoza-Mendoza, conhecida como “A Patroa” ou “A Loira”. Ela foi extraditada para os Estados Unidos por comandar uma organização que levou cerca de uma centena de migrantes sem documentos do seu país para os Estados Unidos, incluindo menores de idade sem acompanhantes. Em maio, Mendoza-Mendoza foi condenada a 10 anos de prisão por contrabando de seres humanos.

A expansão do trabalho do grupo Alpha para a Colômbia e o Panamá é um sinal da importância cada vez maior dedicada por Washington ao Tampão de Darién, que fica entre os dois países latino-americanos. O Departamento de Estado dos Estados Unidos ofereceu recentemente diversas recompensas, de até US$ 5 milhões, para quem fornecer informações sobre os negócios de transporte de migrantes por aquela organização criminosa colombiana. Mas os especialistas são cautelosos em relação aos sucessos que Washington poderá alcançar no seu novo desafio em Darién.

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