O proprietário de uma rede de pizzarias na área de Boston, Massachusetts, foi preso sob acusações federais de agredir fisicamente e abusar verbalmente de um funcionário imigrante por um período de cerca de 14 anos.
De acordo com o anúncio da prisão, feito pela Procuradoria de Massachusetts, Stavros Papantoniadis, de 47 anos, foi preso na manhã do mesmo dia sob acusação de trabalho forçado.
A denúncia diz que o dono da Stash’s Pizza, conhecido como Steve, contratava trabalhadores indocumentados e os pagava mal. Em um comunicado, a Procuradora dos EUA, Rachael Rollins, descreveu as acusações contra o empresário como “horríveis”.
“Ninguém tem o direito de chutar, bater, socar ou sufocar violentamente ninguém, e muito menos um empregado”, disse. “Este caso ilustra as táticas manipuladoras, violentas e abusivas que alguns empregadores utilizam para sua própria ganância e ganho financeiro”, acrescentou.
O Departamento de Justiça disse que ele criou um clima de medo em sua rede de pizzarias, que tem filiais em Dorchester e Roslindale, no estado de Massachusetts. Steve já teve pizzarias em Norwood, Norwell, Randolph, Weymouth e Wareham.
A vítima, identificada nos documentos de acusação como “Vítima 1”, trabalhou para ele de 2001 a 2015, de acordo com as autoridades. “Nesse período, ele empurrou o funcionário ao chão, chutou-o nos órgãos genitais e quebrou seus dentes em diversas ocasiões”, disse o Departamento de Justiça.
Ele também esbofeteou e sufocou a vítima e várias vezes fez comentários depreciativos sobre a fé religiosa do funcionário.
Steve ameaçou matar o funcionário ou denunciá-lo às autoridades de imigração se ele não voltasse ao trabalho, o que levou a vítima a continuar trabalhando para ele.
Quando outro funcionário planejou pedir demissão, Steve fez um boletim de ocorrência falso sobre o trabalhador, que mais tarde foi parado e citado pela polícia, segundo os promotores.
Os investigadores federais descobriram que Steve também exigia que seus funcionários trabalhassem de seis a sete dias por semana e muitas vezes mais de oito horas por dia, sem pausas ou pagamento de horas extras.
Se condenado, o empresário pode pegar uma pena máxima de 20 anos de prisão e uma multa de até US$ 250.000.
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