Pelo menos duas dúzias de pessoas – de funcionários do resort Mar-a-Lago a membros do círculo íntimo de Donald Trump na propriedade da Flórida – foram intimadas a testemunhar a um grande júri federal que está investigando o manuseio do ex-presidente de documentos confidenciais.
Nesta quinta-feira (16), a assessora de comunicação de Trump, Margo Martin, que trabalhou na Casa Branca e depois se mudou com Trump para a Flórida, compareceu perante o grande júri em Washington, DC.
Os funcionários são de interesse dos investigadores por causa do que podem ter visto ou ouvido durante suas tarefas diárias na propriedade, incluindo se viram caixas ou documentos no escritório de Trump ou em outro lugar.
Muitos dos funcionários de Mar-a-Lago estão sendo representados por advogados pagos por entidades de Trump.
O Departamento de Justiça está investigando o potencial uso indevido de registros de segurança nacional e possível obstrução por cerca de um ano. Agentes do FBI recuperaram mais de 100 documentos classificados durante uma busca em Mar-a-Lago no verão passado. Desde então, a equipe jurídica de Trump entregou material confidencial adicional.
A investigação federal intimou anteriormente os principais conselheiros de Trump, como o ex-vice-chefe de gabinete da Casa Branca Dan Scavino e o ex-conselheiro de Trump e funcionário do Pentágono Kash Patel.
O advogado de defesa de Trump, Evan Corcoran também segue no radar da promotoria. Em uma aparição anterior perante o grande júri, Corcoran se recusou a responder a perguntas sobre suas conversas com Trump relacionadas aos documentos confidenciais, citando o privilégio advogado-cliente. Os promotores estão pedindo a um juiz que obrigue que ele responda às perguntas porque as conversas podem ter feito parte do avanço de um crime ou fraude.
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