Copa do Mundo 2022: escalado para apitar a estreia do Brasil, árbitro já expulsou Ronaldinho no Atlético-MG

A estreia do Brasil na Copa do Mundo, contra a Sérvia será apitada pelo iraniano Alireza Faghani, um juiz que tem um grande histórico de encontros com o futebol brasileiro. Com 44 anos, o árbitro comando jogos marcantes e curiosos envolvendo o país.

Talvez o momento mais inusitado ocorreu com Ronaldinho Gaúcho, que acabou sendo expulso de campo pelo juiz quando ainda vestia a camisa do Atlético-MG na disputa do Mundial de clubes de 2013.

O fato ocorreu na disputa do terceiro e quarto lugares, com o Galo batendo os chineses do Guangzhou Evergrande, por 3 a 2. O Bruxo acabou se envolvendo em uma confusão com Zhao e recebeu o cartão vermelho.

Alireza Faghani também esteve presente na abertura da Copa de 2014, como assistente da partida que o Brasil venceu a Croácia por 3 a 1, na Neo Química Arena.

O juiz iraniano comandou a partida final do Brasil na fase de grupos em 2018, na Rússia. Por coincidência, o adversário foi a mesma Sérvia que enfrentará a seleção canarinho na próxima quinta-feira (24).

Na ocasião, a partida era decisiva para as duas seleções, já que uma vitória classificaria tanto o Brasil, com quatro pontos, quanto os sérvios, que tinham um a menos. O jogo terminou com vitória dos sul-americanos por 2 a 0, gols de Paulinho e Thiago Silva.

Outro momento que marcante de Alireza Faghani para o futebol brasileiro foi nas Olimpíadas do Rio de Janeiro, quando apitou a final. Após o empate de 1 a 1 no tempo normal e na prorrogação, o Brasil conquistou sua primeira medalha de ouro na competição vencendo a Alemanha nos pênaltis por 5 a 3.

Para a estreia do Brasil na Copa do Mundo, toda a equipe de arbitragem será do Irâ. Além de Alireza Faghani, que será o juiz principal, os auxiliares serão Mohammadreza Mansouri e Mohammadreza Abolfazli.

O quarto árbitro da partida de estreia do Brasil será o senegalês Maguette N’Diaye. Já o VAR será comandado pelo catari Abdulla Al-Marri, que será auxiliado por Muhammad Bin Jahari, de Cingapura.