Durante a Conferência de Ação Política Conservadora (CPAC), Tom Homan, que lidera a divisão de Execução e Remoção nos EUA, reafirmou o foco da administração Trump em endurecer suas políticas de imigração. Reconhecido como o “czar da fronteira“, Homan criticou de forma contundente as chamadas cidades-santuário, que oferecem proteção a imigrantes indocumentados, e prometeu intensificar a ação federal contra autoridades que não aderirem às novas diretrizes.
Ele enfatizou que as ações do governo Trump resultaram em uma queda de 95% nas travessias ilegais na fronteira e na detenção de mais de 21 mil imigrantes. Ao se referir a cidades como Boston, Homan declarou de forma contundente: “Estou indo a Boston, e farei com que os problemas cheguem com força”. Ele defendeu que essas áreas abrigam criminosos, dificultando a atuação das forças federais, e advertiu sobre sanções severas para quem ignorar as novas regras.
Adicionalmente, Homan informou que a administração está avaliando a possibilidade de classificar os cartéis mexicanos como organizações terroristas.Tal medida abriria caminho para uma ação mais contundente contra esses grupos e seus financiadores,considerando qualquer interação com eles como apoio ao terrorismo. “Não aceitaremos quem financia ou se associa a essas organizações criminosas”, garantiu Homan.
Ele também ressaltou a relevância da cooperação entre diversas agências federais, como o serviço de Delegados dos EUA e o Departamento de Álcool, Tabaco, Armas de Fogo e Explosivos (ATF), com o objetivo de aumentar as detenções e agilizar as deportações em todo o país. Para Homan, combater a imigração irregular é uma “responsabilidade moral”, não apenas uma questão de segurança.
O discurso de homan é um reflexo da postura rigorosa da administração Trump em relação à imigração, concentrando-se na detenção de estrangeiros envolvidos em atividades criminosas e gangues.“Nosso objetivo é localizar cada um deles até que sejam presos e deportados”, enfatizou, ressaltando a importância da colaboração entre agências para atingir essas metas.
A fala de Homan na CPAC reafirma a estratégia agressiva da administração Trump, que se posiciona como defensora da segurança nacional, mesmo diante das críticas de grupos de direitos humanos e adversários políticos.
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Matéria original por Brazilianpress
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