JSNEWS – O governo Biden está tendo dificuldades em manter uma imagem favorável entre seus eleitores no que se refere a sua politica migratória quando uma série de medidas surpreendentes, como a anunciada na semana passada pela Casa Branca, de que usaria a autoridade executiva para contornar as 26 exigências ambientais para retomar a construção do muro na fronteira do estado do Texas com o Mexico, contradizendo assim uma promessa politica feita em época de campanha.
Em outra medida recente que surpreendeu os defensores da politica atual de fronteiras abertas, o governo Biden disse que retomaria os voos de deportação para a Venezuela, um país que é assolado por uma grave crise humanitária decorrente das erráticas e criminosas politicas socialistas implementadas pelo ditador que governa aquele país com mão de ferro.
Embora as reações dos defensores dos imigrantes tenham variado de confusas a irritantes, a Casa Branca não recebeu elogios dos conservadores que veem a imigração e a politica fronteiriça adotada por Biden como uma das maiores vulnerabilidades dos Estados Unidos.
O ex-presidente da Câmara Kevin McCarthy (R-Calif.) recentemente comparou a guerra entre os terroristas do Hamas e Israel com a fronteira dos EUA com o México: “Devemos estar atentos. Podemos ter a mesma coisa acontecendo por aqui dentro em breve”, disse McCarthy em uma entrevista ao site The Washington Free Beacon. “Pegamos mais pessoas na lista de vigilância de terroristas em fevereiro deste ano do que em todos os anos desse governo. Podemos ter células terroristas dentro de nosso pais nesse momento.”
Uma análise estatística do Instituto Cato descobriu que, entre 1978 e 2022, ninguém em solo americano morreu em um ataque terrorista cometido por um imigrante sem documentos. Os republicanos da Câmara dos Representantes disseram na segunda-feira em um relatório do Comitê Judiciário da Câmara que, segundo eles, existe provas de que as fronteiras dos Estado Unidos com o Mexico estão abertas. Os republicanos também classificaram nesse relatório que qualquer pessoa que cruze a fronteira sul sem vistos como “estrangeiros ilegais”.
Os “estrangeiros ilegais” desse relatório incluíram requerentes ao asilo e aqueles em liberdade condicional que estão usando os caminhos legais expandidos do governo Biden para entrar e permanecer no país, indivíduos que por lei, não são considerados indocumentados, embora alguns possam ter reivindicações fracas que os tornariam elegíveis para deportação.
Obama, Trump e Biden
O governo Biden, como os democratas anteriores, tentou encontrar um equilíbrio entre uma aplicação rigorosa da lei e uma visão humanitária, atraindo críticas da esquerda enquanto não conseguiu apaziguar a direita.
A mensagem de “não venha” do governo Biden é, ao mesmo tempo, uma resposta à crescente migração nas Américas e um reflexo da política de deportação em massa do governo Obama.
Em essência, o governo Biden está enfrentando uma continuação do fenômeno migratório que causou dores de cabeça a Obama, embora em uma escala diferente.
Em 2014, o governo Obama enfrentou sua própria “crise”, quando quase 70.000 menores desacompanhados centro-americanos apareceram na fronteira.
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