Fabíola Maia, carinhosamente conhecida como a “Vovó Loca”, é uma empreendedora de 94 anos, que se reinventou durante a pandemia e faz sucesso vendendo coxinhas. A ideia de comercializar a tradicional delícia da vovó, veio da neta Bárbara, quando Fabíola voltou para casa depois de uma internação. A neta sentiu que seria bom incentivar a avó a trazer um movimento para vida dela. No começo, o serviço era só para a família e amigos, mas uma publicação bombou nas redes sociais e fez a ideia despretensiosa crescer e virar um trabalho. Com uma memória intacta, a vovó lembra com detalhes até da infância é exemplo de longevidade para os internautas. Ela diz que não tem nenhum segredo especial, apenas muita vontade de viver e trabalhar. “Sempre tô fazendo coxinha, um ‘crochêzinho’ ou então é a palavra cruzada”, afirmou. Receita de um século A coxinha da vovó é uma receita de quase um século. Leva peito de frango, farinha de trigo, tempero caseiro… mas o ingrediente responsável pelo sucesso é amor, e ela confirma isso. “Tudo que eu faço é com amor. Quero fazer cada vez melhor. Quero sempre melhorar e sempre fazer bem feito”. Muita produção E coloca sucesso nisso! No auge do perfil, foi preciso estipular um limite de produção de 1.000 coxinhas encomendadas por semana. Assim não sobrecarregava a idosa e a família que ajuda a idosa. Leia mais notícia boa Idosa de 78 vende brigadeiros gourmet na rua e dá show de empreendedorismo Vovó de 89 anos faz bolsas, cria site e é sucesso na web Idosa que faz pão doce para população carente recebe ajuda de famosos “Vovó do Uber” compartilha rotina e diverte internautas nas redes Ela já fez até bolos de casamento… E a paixão da vovó pela cozinha não é de hoje. Aos 10 anos ela aprendeu a cozinhar e já fazia pão na casa dos padrinhos. Ela foi a primeira padeira do Morro do Pilar, uma cidade do interior de Minas Gerais. Também se aventurou nos bolos de casamento e salgados. Energia e saúde de sobra Vovó Loca conta que tem gás pra trabalhar mais, mas as filhas dão uma freada e não deixam ela fazer muito esforço por conta da idade. E ela lembra que gosta de ganhar o próprio dinheiro. “Eu gosto de dinheiro. Ninguém vive sem dinheiro. Eu acho que a gente tem que trabalhar e ter um dinheiro honesto da gente também, né?”. Fabíola usa o que ganha para comprar coisas para casa e pagar os funcionários que a ajudam. Mas o sonho mesmo dela é um: “Ver os netos e bisnetos formados”, concluiu. A ideia de vender as coxinhas veio da neta de Fabíola, que queria incentivar a avó a fazer outras atividades. – Foto: reprodução/Instagram @coxinhadavovoloca Com informações de Itatiaia. Confira o link original do post
Todas as imagens são de autoria e responsabilidade do link acima. Acesse para mais detalhes