Você sabia que dá para identificar em casa se o azeite comprado é realmente extravirgem, aquele mais caro e mais saboroso?
Independentemente da identificação correta, feita por testes químicos em laboratórios, existem formas de dar uma “driblada” nisso e saber na sua cozinha se você não está sendo enganado.
É possível verificar se o azeite é extravirgem por causa de algumas notas sensoriais, do grau de picância e do amargor, ensinou Dennys Cintra, coordenador do laboratório de nutrigenômica da Universidade Estadual de Campinas.
O que é azeite extravirgem
Sobre identificar se o azeite é mesmo extravirgem, Denny fez uma ressalva: “Não é uma coleção química, mas é uma percepção caseira de que você está diante de um produto de qualidade”.
Além disso, o gosto e aroma dele, quando comparado ao azeite virgem tradicional, é muito mais apurado.
O azeite extravirgem é chamado assim porque tem conjunto de compostos fenólicos.
No organismo, esses compostos realizam diversos processos, cada um com uma ação diferente: redução de inflamações, proteção contra o Alzheimer, diabetes tipo 2 e muito mais.
Azeite extravirgem faz bem para a saúde do coração e reduz o risco de câncer!
Bom para a saúde
Já é comprovado cientificamente que os antioxidantes do azeite fazem bem ao nosso corpo.
“Esses antioxidantes podem reduzir o risco, por exemplo, de doenças cardiovasculares ou de alguns tipos específicos de câncer”, afirmou Dennys.
O produto não faz o trabalho de combater a doença uma vez instalada, mas ajuda a reduzir a chance de desenvolvimento da enfermidade.
Além da diminuição de riscos de doenças cardíacas e do câncer, o alimento também é benefício para nossa memória, mas com uma ressalva!
“Eu não estou falando que você vai melhorar a sua memória, mas com o processo de envelhecimento, a natureza dessa característica é reduzir um pouquinho a memória, o Azeite tem compostos que podem ajudar a preservar isso a mais tempo”, disse.
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Pode aquecer o azeite?
Todo mundo já ouviu que o azeite é um alimento que não se pode aquecer, mas sempre fica aquela dúvida.
A notícia boa é que a ciência mostrou que ele pode ser aquecido, sim, mas até uma certa temperatura. Depois disso você perde os benefícios dos compostos fenólicos.
“A literatura científica tem mostrado isso para a gente há bastante tempo, que acima de 80 graus, os compostos fenólicos são perdidos”.
Segundo Dennys, isso não necessariamente torna o azeite ruim, mas o professor explica que em caso de preparos que o azeite vai ser muito aquecido, uma possibilidade é usar o azeite virgem.
“A temperatura extremamente elevada induz o surgimento de substâncias tóxicas dentro do óleo. A gente chama isso aí de acroleína, que é extremamente danosa ao organismo humano e é considerada tóxica”.
Com informações de G1
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