Transformações à Vista na CBF: Um Novo Presidente Entra em Cena
Sem imprevistos, a Confederação Brasileira de Futebol terá um novo líder a partir de 25 de maio. Samir Xaud, médico infectologista pouco conhecido em Roraima, é o único candidato nas eleições e está prestes a assumir a presidência da CBF por um mandato de quatro anos.Apesar do respaldo quase unânime das federações, sua gestão já enfrenta a desaprovação de vários clubes antes mesmo de sua posse. Representantes de pelo menos 20 times das séries A e B já se manifestaram, ameaçando boicotar o processo eleitoral como forma de protesto contra a falta de democracia na eleição.
A insatisfação, embora significativa, pode não alterar o rumo estabelecido nos bastidores da instituição. Cada federação tem o peso de três votos no colégio eleitoral, permitindo um controle rigoroso das entidades estaduais. No entanto, a atitude dos clubes busca solicitar mais voz e representatividade no cenário do futebol, já que são eles que arcam com os salários dos atletas. Os clubes que confirmaram seu boicote incluem América-MG, Athletico-PR, Atlético-GO, Botafogo-SP, Chapecoense, Corinthians, Coritiba, Cruzeiro, Cuiabá, Flamengo, Fluminense, Fortaleza, goiás, Internacional, Juventude, Mirassol, Novorizontino, Santos, São Paulo e Sport.
Além das revoluções no sistema eleitoral, as equipes demandam que a CBF se comprometa em criar uma liga de futebol, aprimorar a atuação da arbitragem, organizar um calendário adequado e estabelecer regras de Fair Play Financeiro.Em uma nota coletiva,os clubes afirmam que “sem os times não existe futebol”,e expressam sua disposição para dialogar sobre questões cruciais com a nova gestão,sempre em busca do benefício do esporte.
em uma situação que é não apenas inédita, mas que também reacende a esperança entre torcedores cansados de escândalos e desmandos na CBF, a nova diretoria terá que encontrar um modo de dialogar com os clubes. É emblemático que o novo presidente seja um médico, especialmente considerando que a entidade se encontra em estado crítico, com cinco de seus últimos líderes enfrentando processos judiciais ou afastamentos. Com a Copa do Mundo se aproximando,o desejo é que essas diferenças não aprofundem ainda mais a divisão entre os clubes e as federações.
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