Imagine fazer um trajeto que pode levar duas horas em menos de 10 minutos. É o que promete o UberCóptero lançado em São Paulo, que oferece viagens ao preço médio de R$ 5 mil o trecho. Salgado, não? Mas para quem tem dinheiro e corre contra o tempo parece ser a solução.
A empresa do mesmo grupo da Omni Táxi Aéreo está em plena atividade e com muitas reservas. O principal trecho é entre o Aeroporto de Guarulhos e a Avenida Faria Lima, onde ficam escritórios de grandes empresas, uma distância de 40 quilômetros.
Apesar de não ser tão distante, o tempo de viagem é longo por causa do tráfego de São Paulo sempre intenso a qualquer hora do dia e da noite. O UberCóptero é a alternativa para quem tempo definitivamente e dinheiro sobrando.
UberCóptero, um aplicativo diferente
No caso do UberCóptero, a viagem, no trecho Faria Lima-Guarulhos, custa em média R$ 3,5 mil por pessoa.
A operação é da Revo, nova plataforma de mobilidade aérea urbana do grupo OHI e que nasce de olho no futuro mercado de carros voadores elétricos, os e-vtols.
A empresa já anunciou a intenção de compra de 50 e-vtols da EVE, subsidiária da Embraer, e é parceira da fabricante brasileira nos estudos para o desenvolvimento do ecossistema de mobilidade aérea urbana.
O voo entre Faria Lima-Guarulhos dura aproximadamente 8 minutos.
De acordo com a empresa Revo, haverá ainda opções de viagens de: da Av. Faria Lima à Fazenda Boa Vista, e o condomínio da JHSF em Porto Feliz, interior de São Paulo, com voos regulares principalmente nos fins de semana.
Nesses casos, o assento vai custar R$ 5 mil. O trajeto de 100 km que por terra pode demorar mais de duas horas, leva 30 minutos pelo ar.
Distinção entre serviço de táxi aéreo e UberCóptero
O serviço de táxi aéreo envolve tempo de espera, reserva e uma prévia negociação entre clientes e empresas.
O UberCóptero, no futuro, pretende ser como os serviços prestados pela Uber: prático, rápido e de fácil contratação.
Por enquanto, os planejamentos estão em curso para por em prática esta meta.
Só em São Paulo os serviços de táxi aéreo transitam em cinco heliportos (Sheraton WTC, Blue Tree Faria Lima, Hangar ABC, Helicentro Morumbi e Hotel Transamérica) e quatro aeroportos – Guarulhos, Congonhas, Campo de Marte e Viracopos.
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O valor da tarifa
A Revo informou que o valor da tarifa inclui o transporte terrestre em carro de luxo para o heliponto que é a base da companhia, na Av. Juscelino Kubitschek.
O serviço pode ser contratado pelo aplicativo da própria Revo, com pagamento debitado automaticamente, como nos aplicativos de corrida.
Para planejar as rotas, houve uso da IA (Inteligência Artificial) e dois anos de intenso trabalho.
Foram utilizados dados com informações de cinco anos de fluxo de trânsito em São Paulo, horários de voos internacionais e entrevistas com potenciais clientes.
Futuramente, serão abertas mais rotas com uma frota que deve chegar a 12 helicópteros em cinco anos e ir preparando o terreno para a entrada em operação dos e-vtols.
O negócio nasce com dois helicópteros bimotores da Airbus — o modelo H135, para até cinco passageiros, e o H155, até oito. Eles pertencem à frota da Omni, que será responsável pela operação aérea.
A empresa
A Omni foi criada pelo brasileiro Roberto Coimbra com um sócio português e é a maior empresa de táxi aéreo offshore da América Latina. A empresa é responsável por 60% da demanda da Petrobrás e transportou 500 mil passageiros no ano passado.
A Revo pretende transportar 3,7 mil passageiros até o fim do ano, com uma receita de US$ 2 milhões — e vê potencial para alcançar US$ 80 milhões em cinco anos só com helicópteros, sem considerar o possível início de operação dos e-vtols.
A operação começa com 40 voos semanais (pousos e decolagens), sendo 30 na rota Guarulhos e 10 na da Fazenda Boa Vista.
O grupo OHI tem sede em Portugal e é controlado pelo fundo Stirling Capital Group. O faturamento foi de 300 milhões de euros no ano passado.
O valor da tarifa
A Revo informou que o valor da tarifa inclui o transporte terrestre em carro de luxo para o heliponto que é a base da companhia, na Av. Juscelino Kubitschek.
O serviço pode ser contratado pelo aplicativo da própria Revo, com pagamento debitado automaticamente, como nos aplicativos de corrida.
Muito planejamento
Para planejar as rotas, houve uso da IA (Inteligência Artificial) e dois anos de intenso trabalho.
Foram utilizados dados com informações de cinco anos de fluxo de trânsito em São Paulo, horários de voos internacionais e entrevistas com potenciais clientes.
Futuramente, serão abertas mais rotas com uma frota que deve chegar a 12 helicópteros em cinco anos e ir preparando o terreno para a entrada em operação dos e-vtols.
O negócio nasce com dois helicópteros bimotores da Airbus — o modelo H135, para até cinco passageiros, e o H155, até oito. Eles pertencem à frota da Omni, que será responsável pela operação aérea.
A empresa
A Omni foi criada pelo brasileiro Roberto Coimbra com um sócio português e é a maior empresa de táxi aéreo offshore da América Latina. A empresa é responsável por 60% da demanda da Petrobrás e transportou 500 mil passageiros no ano passado.
A Revo pretende transportar 3,7 mil passageiros até o fim do ano, com uma receita de US$ 2 milhões — e vê potencial para alcançar US$ 80 milhões em cinco anos só com helicópteros, sem considerar o possível início de operação dos e-vtols.
A operação começa com 40 voos semanais (pousos e decolagens), sendo 30 na rota Guarulhos e 10 na da Fazenda Boa Vista.
O grupo OHI tem sede em Portugal e é controlado pelo fundo Stirling Capital Group. O faturamento foi de 300 milhões de euros no ano passado.
Com informações de O Globo e da Airway
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