O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, apresentou sua primeira legislação desde que assumiu o cargo. Intitulada “Ato Laken Riley”, a nova lei obriga as autoridades locais a detenção e deportação de imigrantes ilegais que tenham sido acusados ou condenados por crimes não violentos, como pequenos furtos. O projeto foi aprovado pelo Congresso na última quarta-feira (22), com um total de 263 votos a favor e 156 contra, sendo que cerca de 40 representantes do partido democrata também apoiaram a medida.
Com a implementação dessa nova norma, as autoridades são obrigadas a prender imigrantes por qualquer delito, mesmo os que não envolvem violência. Isso significa que imigrantes poderão ser detidos se forem considerados culpados de crimes como “furto,roubo em lojas,ou até mesmo agressão a agentes da lei,caso estas ações resultem em ferimentos graves ou morte”.
A legislação recebeu o nome da estudante Laken Riley, de 22 anos, que foi assassinada por um imigrante ilegal, José Antonio Ibarra, de 26 anos, que estava sendo procurado por roubos em lojas. Ibarra foi sentenciado à prisão perpétua por seu crime. “Esta é uma forma significativa de homenageá-la”, declarou Trump. “Os números relacionados a crimes cometidos por imigrantes ilegais são alarmantes e precisamos abordar essa questão de frente”, concluiu.
As reações à promulgação da lei foram polarizadas. O senador John Fetterman elogiou a aprovação, afirmando que é evidente que a nação está cansada de disputas políticas, enquanto a congressista Rashida Tlaib criticou a ação, chamando-a de “desonrosa” ao colocar em risco a vida de milhões de cidadãos e imigrantes.
Objetivos de detenção diários
Com a nova legislação, o governo Trump estabelece uma meta diária de prenda para imigrantes ilegais. Segundo informações do Washington Post, Trump expressou insatisfação com o número de detenções realizadas até o momento e espera que os agentes do ICE detenham entre 1.200 e 1.500 imigrantes diariamente em todo o país. No primeiro dia de seu mandato, o presidente declarou uma emergência nacional na fronteira com o México. Em ações executivas subsequentes, ele assinou uma ordem para “proteger” os cidadãos americanos “contra a migração indesejada” na fronteira sul e tentou, sem sucesso, eliminar o direito à cidadania por nascimento, que foi considerado inconstitucional por um juiz federal.
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