Biden EUA Imigração Trump
- 06/07/2024
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- 18 minutos atrás
Da redação – Donald Trump disse nesta quinta-feira (6) que, caso retome a Casa Branca, reverterá a ordem anunciada pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, de fechar a fronteira com o México se a entrada de migrantes irregulares por dia aumentar.
O aspirante à candidatura republicana para as eleições presidenciais de novembro também ameaçou impor tarifas aos países que não impedirem o fluxo de migrantes que tentam chegar aos Estados Unidos.
“No primeiro dia da minha administração, rescindirei a escandalosa ordem executiva do pilantra Joe”, disse ele em Phoenix, no estado do Arizona. “Colocarei um fim a todas e cada uma das políticas de fronteiras abertas da administração Biden”, acrescentou.
Trump afirmou que a ordem de seu rival é “pró-invasão, pró-tráfico de crianças… pró-narcotraficantes”.
Segundo as últimas pesquisas, os americanos consideram a migração um dos principais temas para decidir seu voto nas eleições presidenciais, nas quais Biden e Trump deverão buscar a reeleição.
O democrata, em uma tentativa de atrair votos daqueles que consideram sua posição branda nesse tema, emitiu nesta semana uma ordem executiva que fecha a entrada de migrantes irregulares quando ultrapassarem 2.500 solicitações de asilo em um dia. Biden recebeu críticas de vários setores pela guinada em sua política migratória de fronteiras abertas.
Pramila Jayapal, do Caucus ‘Progressista’ do Congresso, classificou a medida de Biden como “muito decepcionante”. Na visão dos democratas ouvidos pelo Washington Post, o presidente está ignorando a lei americana que exige conceder asilo a civis com um “medo crível” de perseguição em seus países de origem.
A situação de abandono da fronteira americana é uma das maiores vulnerabilidades políticas de Biden que ee proprio construiu ao longo de sua administração.
Trump tem feito do combate à imigração o centro de sua campanha desde que declarou sua candidatura pela primeira vez, em 2015 e já adiantou que tomará medidas econômicas contra os países que não fizerem nada para impedir o fluxo de migrantes, majoritariamente das Américas Central e do Sul, mas também da China e do Oriente Médio. “Temos um tremendo poder econômico… se a China ou algum outro país está se comportando mal, temos algo chamado tarifas”, disse. “Vamos ser duros e, se um país não se comportar, vamos impor tarifas”, acrescentou, sem dar detalhes sobre a magnitude desses encargos.
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