Depois da fala de lula, Trump compartilhou uma interação pessoal, mencionando um abraço entre eles e destacando a ”química excelente” que surgiu. “Nós nos vimos, nos abraçamos. Ele pareceu uma pessoa muito boa. Ele gostou de mim, e eu gostei dele.Eu costumo fazer negócios com pessoas que aprecio”, declarou Trump.
Agora,a reunião tão esperada sobre a taxação de 50% dos produtos brasileiros nos EUA,uma questão que tem gerado tentativas frustradas por parte de diversos políticos e empresários,finalmente está marcada. trump anunciou que o encontro ocorrerá na próxima semana.
“Nós concordamos em nos reunir na semana que vem. Não tivemos muito tempo para conversar, apenas cerca de 20 segundos”, revelou o presidente americano.
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Mesmo ao parabenizar Lula, Trump manteve sua habitual assertividade, afirmando que “o Brasil apresenta desafios” e que a melhoria do país depende de uma colaboração com os Estados Unidos.”Eles só terão sucesso se trabalharem conosco. Sem nossa ajuda, estarão fadados ao fracasso, como outros antes deles”, disse Trump.
O presidente americano também mencionou tarifas que, segundo ele, o Brasil impôs indevidamente aos EUA, e reafirmou seu compromisso em proteger os direitos e a soberania dos cidadãos norte-americanos.
A réplica de lula
Minutos antes, Lula tinha negado as alegações de Trump, sublinhando que os Estados Unidos mantêm superávit em suas trocas comerciais com o Brasil. Ele levantou, sem aludir diretamente a trump, que as medidas punitivas contra o Brasil carecem de justificativa.
“Não há razão para as ações unilaterais e arbitrárias contra nossa economia. A agressão à independência do Judiciário é inaceitável. Essa intervenção em questões internas é facilitada por uma extrema-direita obsoleta. Falsos patriotas estão tramando contra o Brasil. A paz não pode ser construída sobre a impunidade”, defendeu o presidente brasileiro.
Visões políticas divergentes
A postura de Trump foi vista por alguns políticos de direita como uma estratégia tática, enquanto parlamentares de esquerda, aliados a Lula, interpretaram as palavras de Trump como um sinal de abertura para o diálogo.
Entretanto, a reunião programada para a próxima semana será um evento crucial, que transcenderá uma simples conversa entre Trump e Lula. O presidente dos EUA busca reverter a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro, alegando que foi uma decisão injusta que infringiu direitos humanos. Por sua vez, Lula defende a eliminação das tarifas de 50% sobre produtos brasileiros, um tema que esteve em discussões nos últimos 200 anos sem a imposição dessas barreiras.
As habilidades de negociação de Lula
É evidente que ambos os líderes não estão dispostos a ceder em suas posições ou aceitar as sugestões de troca. Este é um momento decisivo para Lula, que ao longo dos anos se destacou por suas competências de negociação, desde os tempos de liderança no Sindicato dos Metalúrgicos em São paulo.
O desejo é que o Brasil possa se beneficiar dessa interação,indo além da rivalidade entre direita e esquerda,e que um resultado pacífico emergirá dessa discussão crucial para todos os brasileiros.

Trump elogiou Lula na abertura da Assembléia Geral da ONU, anunciou reunião para semana que vem. Direita e esquerda divergem sobre os motivos.