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O presidente Donald Trump intensificou o tom nos últimos dias e deixou claro: os países que não fecharem acordos comerciais com os Estados Unidos até 9 de julho poderão enfrentar tarifas elevadas, que podem chegar a até 70%, já a partir de 1º de agosto. Segundo ele, cartas com os termos finais serão enviadas ainda nesta semana.
Até agora, apenas Reino Unido e Vietnã avançaram em entendimentos preliminares. Canadá, Índia e outros parceiros seguem negociando. A administração afirma que pode haver uma pequena flexibilidade no prazo, caso os acordos estejam próximos da conclusão — mas o sinal dado por Trump é de tolerância mínima.
Analistas de mercado alertam que, embora as tarifas iniciais tenham elevado custos operacionais das empresas (cerca de $2.080 por empregado, em média), o impacto ainda foi controlado. No entanto, um novo pacote tarifário — mais amplo e profundo — pode gerar volatilidade financeira e aumento no custo de vida.
Segundo o conselheiro econômico da Casa Branca, Stephen Miran, os países que colaborarem com concessões reais poderão obter isenções ou reduções específicas. Já os que insistirem em resistência podem reencontrar o chamado “Dia da Libertação” — nome dado à política tarifária de choque adotada em abril.
Com o prazo de 9 de julho se aproximando, os bastidores diplomáticos se agitam. O governo Trump aposta que a pressão final, combinada ao temor de tarifas elevadas, forçará acordos de última hora. Mas se isso não acontecer, o mês de agosto pode começar com uma nova onda de tarifas pesadas nos mercados globais.
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