REUTERS – Um júri ouviu nesta segunda-feira os discursos de abertura em um julgamento federal de direitos civis de três ex-policiais de Mineápolis que participaram da morte sob custódia de George Floyd.
Tou Thao, J. Alexander Kueng e Thomas Lane foram acusados de violarem os direitos civis de Floyd durante a prisão do homem negro e algemado de 46 anos em uma rua no lado de fora de um supermercado de Mineápolis em 2020, cujo vídeo gerou protestos nas ruas contra racismo e brutalidade policial no mundo inteiro.
Thao, Kueng e Lane, podem ficar anos na prisão se forem condenados, se declararam inocentes.
Ano passado, o antigo colega deles, Derek Chauvin, 45, foi declarado culpado de assassinato na morte de Floyd ao fim de um julgamento estadual televisionado para todo país, em abril de 2021, e um juiz de Minnessota o sentenciou a 22 anos e meio na prisão.
Promotores da divisão dos direitos civis do Departamento de Justiça dos EUA buscaram convencer o júri que os homens deliberadamente falharam em ajudar Floyd quando ele estava inconsciente enquanto Chauvin se ajoelhava sobre seu pescoço. A acusação diz que uma pessoa sob custódia tem o direito a “ser liberto da indiferença deliberada de um policial pelas suas sérias necessidades médicas”.
Thao e Kueng encaram mais uma acusação, que diz que eles deliberadamente falharam em impedir Chauvin de usar força excessiva contra Floyd, caído e algemado, violando o direito de Floyd de ser livre de uma apreensão inadequada.
Após o julgamento federal, os três homens ainda serão julgados em nível estadual por terem contribuído para o assassinato de Floyd.
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