A onça-pintada Amanci estampou manchetes de diversas notícias em 2020, quando o fogo atingiu o Pantanal. Agora, ela e o filhote, Apoena, serão reinseridos na natureza.
Mãe e filhote vivem no Instituto Nex, em Corumbá de Goiás. Os especialistas que cuidam da família querem proporcionar uma preparação para que o pequeno possa viver na natureza nos próximos anos.
Para que a reinserção aconteça naturalmente, as duas onças-pintadas se mudarão para uma área de 800m², onde Apoena aprenderá a caçar, nadar e escalar com mais liberdade.
Cenas marcantes
Quando foi encontrada, Amanci estava bastante debilitada, com as duas patas gravemente queimadas e precisou passar por tratamento para se recuperar.
As imagens da onça circularam todas as redes sociais e sites da web, como um símbolo do fogo que atingia o Pantanal naquele ano.
No ano passado, a médica veterinária Karolina Vitorino, uma das profissionais que atuaram na recuperação de Amanci, anunciou que a onça estava totalmente recuperada.
Após os cuidados que recebeu, ela continuou no local e cruzou com o Guarani, outra onça-pintada que também não tem condições de voltar à natureza. Dessa união, nasceu Apoena.
Preparação
De acordo com o Instituto Nex, Apoena, que tem 3 meses, deve ficar com Amanaci até completar 2 anos, assim como seria na natureza.
Na primeira fase de treinamento no Nex, mãe e filhote ficarão em um recinto de 800m² em meio à mata e completamente isolado da presença de pessoas, onde elas viverão pelos próximos 2 anos, aprendendo a sobreviver na natureza.
Os especialistas querem preparar a oncinha para viver no Pantanal e ocupar o lugar que um dia foi da mãe, já que tem o mesmo genoma e pertence ao mesmo bioma.
Depois desses dois anos, após a fase de preparação e quando Apoena não precisar mais da proteção da mãe, ele será levado para uma área no Pantanal, onde ficará mais um ano, até que seja solto na natureza definitivamente.
ONG que resgatou as Búfalas de Brotas precisa de apoio
Outro caso que chocou o Brasil, assim como o fogo no Pantanal, foi o resgate das búfalas de Brotas, no final do ano passado.
A história repercutiu quando Alex Parente, presidente da ONG Amor e Respeito Animal (ARA), presenciou um cenário chocante de animais mortos e passando fome e sede, após denúncia de maus-tratos.
Desde então, a ONG ARA tem sido a responsável pelo tratamento desses bichinhos e recentemente, ganhou a guarda definitiva dos animais, graças a um abaixo-assinado criado e engajado pela plataforma Change.org.
Por isso, estamos com a vaquinha para ajudá-los a pagar os custos com o tratamento das búfalas. A boa notícia diante disso tudo é que nasceram alguns bebezinhos lindos que precisarão de cuidados especiais, mas que nos trazem esperança!
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