No final de fevereiro (*2023), o Banco Central do Brasil mais uma vez abriu o sistema para consultas de possíveis quantias esquecidas em instituições financeiras. Além de moradores do Brasil – e até pessoas já falecidas – empresas e brasileiros que vivem no exterior também podem resgatar valores.
De acordo com o BC, cerca de 38 milhões de pessoas físicas e 2 milhões de empresas têm juntos cerca de R$ 6 bilhões a receber.
Apesar do sistema já estar reaberto para consultas, os saques das quantias só poderão ser feitos a partir do dia 7 de março. Para isso, os beneficiários devem acessar o sistema do Banco Central e solicitar o resgate dos valores.
De acordo com o BC, somente nos três primeiros dias de reativação de buscas – entre 28 de fevereiro e 2 de março – foram computados mais de 15 milhões de acessos. Destes, 4 milhões tiveram resultados positivos e detectaram saldo a resgatar – o que representa 27% do total. Outras 11 milhões de acessos (73%) não revelaram recursos a sacar.
Brasileiros no exterior
O que muitos não sabem é que quem está no exterior também pode ter direito aos saques. Segundo o BC, todo cidadão brasileiro que tiver quantias a receber tem direito ao resgate. Esses beneficiários também devem conferir a possibilidade no Sistema de Valores a Receber (SVR) do Banco Central (BC) e, se confirmada a condição, solicitar o resgate do “dinheiro esquecido”.
O dinheiro será depositado em qualquer conta no Brasil com chave Pix cadastrada, mas também é possível receber os valores mesmo nos casos em que o residente no exterior não tiver mais conta ativa no Brasil. Não possuindo conta ou caso o titular não tenha chave Pix, o residente no exterior deve contatar a instituição financeira e combinar uma forma alternativa.
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Além de pessoas físicas, diversas empresas também têm valores para resgatar. Conforme balanço do BC, cerca de 2 milhões de CNPJs registram valores esquecidos. Entre as companhias, estão grandes empresas como Americanas, a Havan e até gigantes como o McDonald’s e a Apple.
Além de empresas, instituições bancárias também registram dinheiro represado. É o caso de três grandes bancos privados do país: Bradesco, Itaú e Santander.
O que acontece caso as quantias não forem resgatadas?
Aqueles que por algum motivo não podem resgatar os valores não precisam ficar preocupados em ter seus recursos utilizados pelas instituições financeiras. Conforme informou o Banco Central, os recursos permanecem guardados pelas instituições até que, em algum momento, o resgate seja feito.
“Nesse período, eles [os valores] podem sofrer atualização monetária ou de descontos previstos em lei, em norma do Sistema Financeiro Nacional ou em contrato”, informou o BC.
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