O Presidente Joe Biden está adotando medidas duras para fortalecer a produção doméstica nos Estados Unidos, focando em uma ampla gama de produtos importados da China. Essas ações incluem aumento das tarifas sobre carros elétricos (100%), semicondutores, baterias, células solares e minerais essenciais, em uma tentativa de proteger setores críticos da indústria americana neste ano eleitoral.
Essas mudanças, anunciadas pela Casa Branca, refletem uma abordagem decidida de Biden em relação ao comércio internacional, especialmente com a China. Elas representam a mais abrangente atualização das tarifas desde a gestão do ex-presidente Donald Trump. Uma das principais iniciativas é o aumento da tarifa sobre semicondutores, de 25% para 50% até 2025. Essa medida visa fortalecer uma indústria vital para a economia americana, que Biden tem destacado como prioritária para sua agenda de fabricação. O objetivo é impulsionar a produção nos EUA, garantindo a competitividade no mercado global.
Além disso, outras tarifas foram aumentadas ou adicionadas, abrangendo produtos como guindastes portuários, equipamentos médicos, veículos elétricos e uma variedade de itens de proteção individual. Essas ações visam, entre outras coisas, proteger as indústrias americanas. Embora exista a preocupação com possíveis retaliações por parte da China, Biden e sua equipe estão determinados a avançar com essas medidas para proteger os interesses econômicos dos Estados Unidos. Essas decisões foram tomadas após uma longa revisão das políticas tarifárias implementadas durante a gestão Trump.
É importante destacar que essas mudanças não incluem reduções compensatórias, indicando a continuidade da postura firme dos EUA em relação às práticas comerciais consideradas injustas pela China. Biden e sua equipe acreditam que é essencial proteger as indústrias americanas e garantir um campo de jogo justo no comércio internacional. Em resumo, as medidas tarifárias de Biden visam promover o crescimento econômico e fortalecer a posição dos Estados Unidos no cenário global, especialmente em setores estratégicos como o de veículos elétricos. Na prática, tentam aniquilar as possibilidades de importação de carros elétricos chineses mais acessíveis.
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