A jornada da família,marcada por desafios emocionais,teve uma reviravolta impressionante,mesmo cientes de que a doação veio em meio à dor de outra família. O heroísmo de uma garotinha chamada Hannah foi o que possibilitou que Emily continuasse a viver.Um chamado à compaixão
Stephanie, mãe de emily, recorda a angústia enfrentada durante este período turbulento. “Foi um momento de intenso sofrimento”, afirmou. “É difícil imaginar como alguém pode passar por tamanha perda para salvar a vida do outro”, refletiu.
A história de Emily começou aos 2 anos, quando um colapso inesperado em seus pulmões, sem qualquer doença prévia, desafiou os médicos. Depois de um primeiro transplante, a voltar a ter complicações no ano passado levou os especialistas a desanimar quanto a suas chances de sobrevivência, em um momento crucial onde encontrar um doador compatível em New England parecia quase impossível.
Alex Glazier, CEO da New England Donor Services, enfatizou a importância da generosidade em momentos difíceis. “São as famílias que, mesmo no seu momento mais triste, escolhem doar que fazem a diferença na vida de tantas pessoas”, disse ele.
Caminhando para a recuperação
“Quando a medicina não conseguiu salvar minha filha, foi uma garotinha de 22 meses que fez a diferença”, destacou Stephanie, em uma manifestação poderosa sobre a necessidade de conscientização acerca da doação de órgãos.
Ela fez um apelo sincero: “Verifique a caixa, torne-se um doador de órgãos. Faça essa escolha com confiança”, aconselhou a mãe em sua entrevista ao WMTW.
Atualmente,Emily continua sua recuperação,e a expectativa é que ela e sua família possam,em breve,celebrar novos momentos de alegria juntos.
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