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- 06/04/2024
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Da Redação – Uma professora do ensino fundamental de uma escola da escola Margaret A. Neary que fica em Southborough, em Massachusetts, nos Estados Unidos, foi suspensa após simular um “leilão de escravos” com alunos negros do quinto ano.
Gregory Martineau, o diretor do estabelecimento, pediu desculpas pelo comportamento da professora, afirmando que “realizar um leilão simulado de escravos é inaceitável”.
“Simulações ou dramatizações ao ensinar sobre atrocidades históricas ou traumas não são apropriadas”, escreveu Martineau em uma carta aos pais em que explicou que essas atividades “banalizam a experiência das vítimas” e podem traumatizar estudantes.
A professora, que não foi identificada, trabalha com alunos do 5º ano e teria realizado o leilão de escravos dramatizado durante uma aula de história sobre a economia das colônias do sul dos EUA. Ela pediu a duas crianças pele preta representassem pessoas escravizadas.
“A educadora solicitou que essas duas crianças viessem a frente da sala, e então ela e a turma discutiram os atributos físicos como dentes e força”, relatou Martineau.
A mesma professora teria usado uma expressão racista enquanto lia um livro em voz alta para os alunos, apesar de o insulto não estar presente no texto.
A vice-diretora da escola Neary, Kathleen Valenti, também foi colocada em licença remunerada de 10 dias devido a “erros neste processo que complicaram ainda mais a situação”.
Outros casos
O incidente na escola Neary é um dos pelo menos dois casos de racismo relatados em escolas primárias de Massachusetts nos últimos meses.
Em março deste ano, seis alunos do oitavo ano de uma escola primária na cidade de Southwick foram punidos por simularem um leilão de escravos na plataforma de mídia social Snapchat. Os investigadores informaram que estavam processando os adolescentes por supostamente participarem de “um bate-papo on-line odioso e racista que incluía linguagem hedionda, ameaças e uma simulação de um leilão de escravos”.
Segundo o The Guardian, os seis estudantes foram acusados no tribunal de menores de interferência nos direitos civis e outros crimes.
“O ódio e o racismo não têm lugar nesta comunidade”, disse o procurador distrital local, Anthony Gulluni. Ele descreveu o comportamento alegado dos seis jovens como “vil, cruel e desprezível” e “desanimador, perturbador e profundamente frustrante”.
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