Os dados do “CBP” apontam que em março passado, as autoridades efetuaram 162.317 apreensões na fronteira sudoeste dos EUA. Um aumento de mais de 30.000 apreensões em relação a fevereiro de 2023
Da Redação – Segundo divulgou o “Escritório de Alfândega e Proteção (CBP)”, na segunda-feira (17), as prisões de imigrantes na fronteira entre os EUA e México aumentaram em 25% no mês de março passado – em relação a fevereiro. O número, no entanto, segue abaixo do registrado em 2022. Em comunicado, o “CBP” alega que o aumento das apreensões em março “é típico” porque representa o fim do inverno.
Os dados apontam que em março passado, as autoridades efetuaram 162.317 apreensões na fronteira sudoeste. Um aumento de mais de 30.000 apreensões em relação a fevereiro de 2023, quando 130.024 pessoas foram detidas por agentes da “Patrulha de Fronteira.”
O comissário interino do “Escritório de Alfândega e Proteção”, Troy A. Miller, destacou que o número de 162.317 apreendidos representa 23% a menos do que os 211.181 migrantes apreendidos em março de 2022, além de uma redução de 4% em relação a março de 2021, quando foi levado sob custódia de 169.216 migrantes.
As apreensões em janeiro e fevereiro caíram depois que o governo de Joe Biden ampliou o retorno de imigrantes de três países ao México. No início de janeiro, Biden decidiu expandir um controverso regulamento de saúde, conhecido como “Título 42”, para permitir a expulsão de pessoas da Nicarágua, Cuba e Haiti na fronteira.
O número médio de detenções de imigrantes destes 4 países registou o nível mais baixo desde 2021, passando de uma média diária de 1.231 no início de janeiro, antes da aplicação da medida, para uma média de 46 no final de fevereiro. A administração democrata agora se prepara para lidar com o fim do “Título 42” no próximo mês.
Troy A. Miller disse que o “CBP” continuará a aplicar as leis de imigração e intensificará os esforços para combater a “invasão” de indocumentados pela fronteira dos EUA. Haverá graves consequências, com prisão por até cinco anos.