A porca Pigcasso (Pig =porco + Picasso = o pintor espanhol) é uma sensação nas artes. Resgatada do abate quando nasceu, ela virou artista e passou a pintar quadros valiosos.
Recentemente, ela quebrou um recorde, após ter sua obra “Wild and Free” (“Livre e selvagem”, em português) vendida por 20 mil euros, aproximadamente R$ 150 mil. Ela é considerada uma das obras de arte mais caras já produzida por um animal.
Até então, conforme o jornal Daily Mail, o chimpanzé Congo ocupava a primeira posição de criador da obra de arte mais cara, com a venda de um quadro por cerca de R$ 90 mil, em 2005.
Pigcasso tem 680kg vive em um santuário, na África do Sul. A arrecadação com vendas das obras no site ou em exposições financia um refúgio de animais. Também ajuda nas campanhas para conscientizar a população sobre o impacto ambiental da produção de carne.
Com 608 kg e nome de artista, Pigacasso faz tanto sucesso que até a National Geographic fez um documentário sobre ele em seu ‘ambiente de trabalho’, mostrando que os animais podem ser criativos e produzir arte.
Como virou “pintora”
Pigcasso foi resgatada de um matadouro na Cidade do Cabo, quando tinha apenas um mês de vida, por Joanne Lefson, ativista e fundadora do refúgio Farm Sanctuary, na Cidade do Cabo.
A dona diz que o animal começou a brincar e a se interessar por lápis e pincéis. “Era a única coisa que ela não comia”, conta.
Joanne então começou a treinar Pigcasso dando-lhe comida em troca de pinturas que fazia com o focinho ou segurando o pincel com os dentes.
Sua tutora, Joane Lefson, logo percebeu os dons artísticos do animalzinho, que segundo ela, começou a pintar por vontade própria.
Incentivada pela dona, a porquinha, hoje com cinco anos, já produziu mais de 400 obras de arte originais em 5 anos.
Quadros caros
A “porquinha”, como é carinhosamente chamada, tem sua própria galeria de arte e ficou famosa nas redes sociais.
Para se ter uma ideia do valor das obras, em 2020, um quadro do animalzinho foi comprado pelo alemão Peter Esser por cerca de R$150 mil reais, superando os R$90 mil pagos na tela pintada pelo macaco Congo, em 2005.
Joane conta que todo o dinheiro ganho com a venda das obras da porquinha são revertidos na manutenção e reforma da fazenda que abriga diversos animais resgatados de abatedouros sul-africanos.
Os interessados em ver as obras da porquinha podem acessar sua página, que possui mais de 42 mil seguidores no Instagram.
Com informações do Diário do Nordeste
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