Procuradores federais afirmaram hoje (30) que quatro policiais estaduais e dois civis foram acusados de aceitar subornos para conceder pontuação adicional em exames para carteira de motorista de caminhão (CDL).
Joshua S. Levy, o procurador interino dos Estados Unidos para Massachusetts, realizou uma coletiva de imprensa para fornecer detalhes sobre as alegações de corrupção. “As CDLs estavam à venda, e os policiais foram subornados com mercadorias gratuitas. Nenhum de nós está acima da lei”, disse Levy aos repórteres.
Ele afirmou que as autoridades identificaram cerca de duas dezenas de pessoas com CDLs que não passaram efetivamente no exame. Os policiais acusados, segundo Levy, “Não demonstraram preocupação com as consequências para a segurança pública” ao concederem pontuações a motoristas não qualificados.
Os policiais foram presos e acusados segundo informaram os promotores nas redes sociais. Foram cerca de 74 acusações que incluem falsificação de registros, extorsão, fraude postal, falsificação de registros e falsas declarações, segundo mostram os registros.
O Coronel da Polícia Estadual, John Mawn Jr., também condenou as supostas ações dos réus. “A Polícia Estadual de Massachusetts exige e espera que todos os membros se comportem com integridade, honestidade e de acordo com todas as leis federais e estaduais, além das políticas, regras e regulamentos do Departamento”, disse Mawn em um comunicado.
A Polícia Estadual informou que os oficiais da agência tomaram conhecimento da investigação federal no final de 2022 e “Cooperaram plenamente” com as autoridades federais, ao mesmo tempo em que iniciaram uma revisão interna.
Uma acusação no caso identificou os réus como Gary Cederquist, 58, de Stoughton; Calvin Butner, 63, de Halifax; Perry Mendes, 63, de Wareham; Joel Rogers, 54, de Bridgewater; Scott Camara, 42, de Rehoboth; e Eric Mathison, 47, de Boston.
Todos os réus eram policiais na época do suposto esquema, exceto Camara e Mathison. Camara era amigo de Cederquist e trabalhava para uma escola de caminhão em Brockton, e Mathison era outro amigo de Cederquist que trabalhava para uma empresa de água com depósitos em Massachusetts, de acordo com a acusação.
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