O anúncio do uso de câmeras corporais por policiais de imigração foi divulgado na quarta-feira, em Washington, de acordo com a nova medida do presidente Joe Biden. Cerca de 1.600 câmeras estarão disponíveis
Da Redação – De acordo com a nova política estabelecida pelas autoridades em Washington, anunciada na quarta-feira (13), os agentes da “Imigração e Alfândega dos EUA (ICE)” vão usar câmeras corporais ao interagir com os imigrantes. Patrick J. Lechleitner, diretor interino da agência “ICE”, disse em entrevista que 1.600 câmeras corporais estarão disponíveis em Baltimore, Filadélfia, Washington DC, Buffalo e Detroit.
“Este é um passo importante para continuar a construir a confiança pública nos nossos oficiais dedicados e profissionais”, disse Lechleitner, alegando que a medida faz parte dos esforços empreendidos pelo presidente Joe Biden para exigir que os agentes federais que interagem com o público usem câmeras para aumentar a transparência e a confiança na polícia.
O “ICE” é composto por duas unidades: agentes especiais de “Investigações de Segurança Interna (HSI)”, que lidam com crimes transnacionais, e funcionários do “Escritório de Execução e Remoção (ERO)”, que prendem e expulsam pessoas que estão determinadas a não ter o direito de permanecer nos EUA. Estados.
A agência conduziu um programa piloto de seis meses com agentes da unidade “HSI” em Nova York, Newark, El Paso e Houston, e outro programa piloto com oficiais do “ERRO” em Atlanta, Indianápolis e Salt Lake City, disse Lechleitner. O objetivo é eventualmente expandir o uso de câmeras corporais em todo o país, mas Lechleitner ressalta que expandir o uso das câmeras além das cinco primeiras cidades requer mais financiamento do Congresso. “Neste momento, não podemos fazer mais do que essas cidades”, disse ele.
Em janeiro, foram divulgadas políticas que explicam em que situações as câmeras corporais devem ser utilizadas, tais como na execução de mandados de detenção ou de uma ordem de deportação, ou na resposta a distúrbios violentos nas instalações do “ICE”. A agência especificou que as câmeras não serão usadas para gravar pessoas participando de atividades protegidas pela “Primeira Emenda da Constituição dos EUA.”
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