Cientistas de Boston estudam vacina para exterminar um dos diagnósticos de câncer mais temidos: o glioblastoma. Trata-se de um câncer adaptativo mais resistente a medicamentos e tratamentos do planeta”, disse David Arons, presidente e CEO da National Brain Tumor Society (NBTS), com sede em Newton. A doença é também uma das mais mortais. O NBTS relata que a taxa de sobrevivência de cinco anos para o glioblastoma é inferior a sete por cento.
Enquanto alguns pacientes sobrevivem de 12 a 18 meses, a expectativa de vida média, após o diagnóstico, é de apenas oito meses. E, embora, o glioblastoma tenha sido identificado há cerca de cem anos, existem poucas terapias para a doença que afeta mais de 13 mil americanos anualmente.
Uma das pessoas diagnosticadas com glioblastoma nos últimos anos é a vice-presidente de relações públicas do Boston Celtics, Heather Walker. Ela notou os sintomas pela primeira vez há cerca de 18 meses, durante uma coletiva de imprensa nas instalações de treino da equipe. “Tive dor de cabeça, fiquei desorientado – me sentindo mal e não conseguia descobrir o que havia de errado comigo. Eu dei a coletiva de imprensa, saí no elevador e depois bati em um carro na saída”, disse Walker.
Foi apenas um problema, mas Walker disse que estava alarmada com seus sintomas. “Eu estava com medo, estava com muito medo. Fui para casa e disse para minha mãe, há algo errado comigo. E ela disse: Bem, notei que você colocou batatas fritas na geladeira”, relata.
Walker acabou indo para o hospital onde foi diagnosticada com glioblastoma estágio IV. Ela passou por duas cirurgias, além de outros tratamentos. Após seu diagnóstico, Walker estabeleceu a campanha #Move4Heather, que arrecadou mais de US$ 600.000 para pesquisas sobre glioblastoma.
Pesquisadores do Brigham and Women’s Hospital anunciaram o teste de uma vacina contra o glioblastoma que, incomumente, usa células cancerígenas vivas em vez do que outras vacinas contra o câncer contam – células atenuadas.
Essas células vivas são geneticamente modificadas para fazer duas coisas: matar células tumorais existentes e estimular o sistema imunológico a desenvolver anticorpos contra futuras células de glioblastoma. A inovação funciona para matar tumores porque as células cancerígenas têm uma atração umas pelas outras. No caso da vacina, as células que ‘chegam’ ao tumor foram reprojetadas para matar o tumor.
Confira o link original do post
Todas as imagens são de autoria e responsabilidade do link acima. Acesse para mais detalhes