O passaporte da vacina já é uma realidade sobretudo nos países que estão avançados no processo de imunização. Mas há quem seja terminantemente contra e igualmente quem acredite que a imposição é desnecessária. Aqui é possível entender detalhes sobre essa polêmica.
Há duas amplitudes sobre essa questão do passaporte da vacina. Uma delas diz respeito a necessidade de apresentação do comprovante de vacinação para frequentar locais públicos ou locais de grande circulação. E a necessidade de apresentação do comprovante para entrada em outros países em uma viagem.
Sobre essa perspectiva é preciso considerar algumas questões antes de responder se vai ou não funcionar.
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Passaporte da Vacina, irá funcionar?
Na verdade, é difícil falar sobre funcionamento do passaporte da vacina de maneira efetiva e massiva. Isso porque, por exemplo, no caso do Brasil, há estados que já adotaram a necessidade de apresentação do comprovante para que o indivíduo acesse determinados locais de uso público ou de amplo uso.
Mas igualmente há cidades nesses mesmos estados que estão dispensando a necessidade de apresentação desse comprovante, apostando em campanhas de estímulo a vacinação.
No caso do passaporte de vacina para entrada em outros países alguns estão adotando de fato o documento, sendo ele de apresentação obrigatória, assim como o visto, por exemplo, mas para outros acaba sendo uma exigência desnecessária.
Aspectos pertinentes sobre essa questão
Para quem se posiciona contrário a obrigatoriedade de apresentação do comprovante de vacinação ou mesmo do passaporte de vacina está a questão da liberdade individual. Na qual, como a vacina não foi posta como obrigatória, a exigência se torna inválida.
Da mesma forma, para alguns, como grande parte das pessoas estão imunizadas, o indivíduo que não se imunizou estaria trazendo riscos unicamente para ele, e que dessa forma, o Estado não poderia intervir sobre a liberdade individual.
Mas há outra perspectiva nessa discussão, por exemplo, a liberdade individual deve ser cerceada se ela compromete a liberdade coletiva.
Nesse sentido o indivíduo deveria ser obrigado a se vacinar se pode levar a doença para alguém que não tem nada a ver com a sua escolha. Mas ainda nessa perspectiva, a vacina reduz a incidência de óbitos e de agravamento. Assim, não haveria riscos substanciais no recebimento de não vacinados, possivelmente contaminados.
Todavia, de qualquer forma, ainda assim estaria colocando em risco a saúde de alguns indivíduos visto que mesmo reduzindo as mortes, a vacina não elimina totalmente as chances de óbito.
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Mas vai ocorrer ou não?
Atualmente a adoção do passaporte de vacinação ainda não é uma realidade em todo o país, no caso do Brasil, para adentrar locais públicos ou de grande circulação do país. Assim como não é uma unanimidade quando falamos sobre países mesmo com grande avanço na vacinação.
Mas, é algo que pode ocorrer. Até porque, progressivamente tem sido adotado cada vez mais por um número maior de estados, cidades e nações. O objetivo do passaporte da vacina é assegurar que somente pessoas vacinadas adentrem locais de grande circulação, contendo possíveis novas transmissões em larga escala.
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