O brasileiro Petrúcio Ferreira foi ouro nos 100m e o Brasil continua dando show nas Paralimpíadas 2024. Foto: Douglas Magno/CPB.
Com a medalha, o paraibano se consagrou tricampeão olímpico, com três ouros. Petrúcio terminou a prova com o tempo de 10s68.
As primeiras medalhas do atleta nessa prova saíram nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020 e Rio de Janeiro em 2016. É ou não é um campeão?
A prova dos 100m é sempre muito puxada e os corredores dão tudo de si. Conhecida por ser uma corrida de explosão, é preciso imprimir toda velocidade possível para chegar em primeiro.
Atrás do brasileiro ficou o americano Korban Best, com um tempo de 10s75. O marroquinho Aymane El Haddaoui fechou o pódio com o bronze, 10s78.
Já vencedor, ele agradeceu mais uma conquista. “Sou muito grato por tudo isso, agradeço quem acredita no meu trabalho. Esse ano eu venho sofrendo muito, briga interna com meu corpo, muitas lesões, me machucando muito, muita cobrança, eu me cobro muito. Isso aqui é só diversão para mim”, disse Petrúcio em entrevista ao Comitê Paralímpico Brasileiro.
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O velocista tricampeão manteve hegemonia na prova dos 100m por quase nove anos.
Desde os Jogos Parapan-Americanos de Toronto, em 2015, ele vence a competição contra grandes nomes internacionais do atletismo.
Quem é Petrúcio Ferreira
Petrúcio é de São José do Brejo do Cruz e aos dois anos sofreu um acidente com uma máquina de moer capim.
Como sequela, perdeu parte do braço esquerdo, abaixo do cotovelo.
O paraibano, que sempre gostou de jogar muito futsal, se destacava pela velocidade que tinha nas quadras.
A rapidez chamou a atenção de um treinador. O resto é história, né?
Brasileiros na prova
O paraibano não foi o único brasileiro a correr a prova. O carioca Washington Júnior e o paulista Lucas Sousa Pereira também marcaram presença.
Júnior terminou em quinto lugar com o tempo de 10s86, enquanto Lucas Sousa Pereira dividiu a sexta posição com o cubano Raciel Isidoria, ambos com 10s93.
Petrúcio é um dos maiores velocistas dos 100m no mundo. Foto: Christian Hartmann/REUTERS.
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