
O sistema, desenvolvido pela gigante de tecnologia chinesa Honor, analisa pontos que os olhos humanos não conseguem ver, como falhas em pixels, erros nas imagens e irregularidades faciais.
Com isso, avisa aos usuários e evita que eles possam ser alvos de armadilhas digitais, como roubo de dados bancários por exemplo. De início, a novidade, chamada de GUI, Graphical User Interface, vem de fábrica no novo smartphone Magic Pro 7.
Como funciona
O sistema de IA da HONOR é focado em deepfake, ou seja, imagens falsas criadas a partir de pessoas reais.
A tecnologia examina proporções faciais, anomalias no cabelo, pontos entre as imagens e outras falhas estruturais invisíveis ao olhar humano.
Assim que detecta uma possível deepfake, a IA avisa ao usuário, que recebe um alerta para agir com cautela.
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Empresas e instituições ao redor do mundo já estão se mobilizando para combater os deepfakes.
A Content Provenance and Authenticyt (C2PA), formada por gigantes como Adobe, Intel e Microsoft, criou padrões técnicos para verificar conteúdo digital.
A própria Microsoft também já desenvolveu ferramentas de IA para impedir o uso indevido de deepfakes, como por exemplo um recurso de desfoque automático de rostos no Copilot.
Futuro do digital
Para Marco Kamiya, da Organizações das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO), a tecnologia da HONOR é uma medida de segurança necessária.
Segundo o profissional, a novidade deve proteger os usuários contra manipulação e desinformação.
A empresa está preparando o dispositivo para uma apresentação no Mobile World Congress, em Barcelona, no mês que vem, segundo a Reuters.
Questionada sobre a privacidade dos usuários, a companhia disse estar comprometida com a questão frente às mudanças tecnológicas atuais.
A tecnologia mapeia o rosto da pessoa para identificar se é de fato um rosto real. – Foto: HONORConfira o link original do post
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