O cozinheiro Jaime Azevedo, 28 anos, de São Gonçalo, Rio de Janeiro, ficou desolado. Ele convidou amigos e familiares para a inauguração da sua food bike, um restaurante móvel que usa uma bicicleta. Mas simplesmente ninguém apareceu!
O que ele não esperava, era que o post que fez na semana passada nas redes sociais, desabafando sua decepção da inauguração da food bike, iria provocar onda de carinho e solidariedade de desconhecidos:
“Eu estou sem ação. No meu celular não param de chegar mensagens de gente querendo falar comigo, dizendo que sou um grande cozinheiro. Gente ligando do todo o Brasil, sendo que na minha cidade, ninguém tinha se importado com isso. Eu estou lisonjeado, nem sei o que falar”, disse Jaime, emocionado, em entrevista ao Só Notícia Boa.
E não foi a primeira vez que Jaime passou por situação delicada. “Já sofri racismo e bullying em uma empresa que trabalhava e fui desligado sem mais nem menos. Aí então surgiu a ideia, a partir da minha mãe, de eu começar a vender em uma banquinha simples de madeira. Esse sonho começou em dezembro do ano passado”, contou.
Ninguém apareceu
Jaime contou que mais de 200 pessoas confirmaram presença na inauguração da food bike dele. Ele convidou amigos e familiares.
Infelizmente, ele acabou perdendo todo o investimento que fez, já que preparou um monte de doces e salgados, além de comprar embalagens. E tudo acabou voltando para casa.
Chateado com o que aconteceu, na mesma hora Jaime fez uma foto do local vazio e desabafou em um post do Facebook.
“A vida é assim, fiz um monte de bolos, doces, salgados e voltei com tudo pra casa. Muito triste, perdi quase todo meu investimento. Se vai montar um negócio, pense bem antes e não conte com família nem amigos. Muitas vezes eles vão na concorrência mas não vão comprar com você”, escreveu na publicação.
O post do cozinheiro já soma mais de seis mil likes e tem muitos comentários de apoio, além de pessoas que se sensibilizaram com a situação e buscam comprar produtos dele.
O sonho do negócio próprio
Ele também contou que desde 2016 sonhava em abrir seu próprio negócio para vender doces, bolos e comidas caseiras, que aprendeu com a sua avó que faleceu recentemente.
“Ela era cozinheira e não tinha nem o ensino fundamental. Mas ela que me ensinou a fazer os bolos, doces e o apelido Bibas [da food bike] é em homenagem a ela. Mas muita gente acha que é uma coisa pejorativa, mas não tem nada a ver”, explicou.
Apoio de internautas
O Jaime não pode desistir e merece dar essa volta por cima. Ele nos contou do sonho de fazer sua food bike crescer e desabafou também sobre o prejuízo que teve.
Por isso, abrimos uma campanha no Só Vaquinha Boa para ele recuperar o dinheiro que perdeu com os doces – que acabaram voltando para casa – e também para ele investir em mais mercadorias e ingredientes para o seu trabalho.
Você pode apoiar o Jaime contribuindo via PIX: cozinheiro-bike@sovaquinhaboa.com.br
ou diretamente pelo link da vaquinha clicando aqui.
“Agora eu tô com uma expectativa muito grande. Acho que superação é o meu nome”, finalizou.
Confira o link original do post
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