Nessa segunda-feira (28), o dólar fechou em leve alta interrompendo uma longa sequência de baixas, em dia marcado por receios sobre os próximos passos de política monetária do Federal Reserve (banco central dos EUA), a guerra na Ucrânia e a disseminação da Covid-19 na China. A moeda subiu 0,53% vendida a R$ 4,7716.
No exterior, os preços do petróleo recuam 7% nesta segunda-feira, com os confinamentos impostos em Xangai para tentar reduzir a curva de contágio da Covid-19 alimentando preocupações de fraca demanda e de desaceleração econômica na China, com os investidores de olho também nas negociações de paz com a Rússia marcadas para esta semana na Turquia.
Já no Brasil, o mercado financeiro piorou a projeção para a inflação e para a Selic em 2022. A estimativa para o IPCA no ano subiu de 6,59% para 6,86%. Para 2023, a previsão passou de 3,75% para 3,80%. Já a previsão para a taxa básica de juros da economia foi mantida em 13% ao ano para o final de 2022.
Fazendo um retrospecto rápido, o dólar começou o ano de 2021 cotado a R$5,21, no dia 9 de março chegou a maior cotação até então batendo R$5,84, e no dia 29 de março bateu R$5,77 (segunda maior cotação do ano). E em meados da última semana de junho bateu a menor cotação do ano cotado a menos de R$4,90.
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